Feira oferece pescados mais em conta para a ceia de Natal

Que tal fazer uma ceia com alimentos saudáveis e mais em conta? Atender a esses interessados é o objetivo da Feira do Pescado, que será realizada pela Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq), no dia 22 de dezembro, das 8h às 14h, na Fundação Tancredo Neves (Centur). Entre as tradicionais espécies vendidas estão: a sardinha inteira (R$7 o quilo), o xaréu com cabeça (R$3 o quilo), o filé de pescada branca (R$13 o quilo), o filé de dourada (R$13 o quilo) e o filé de pescada amarela (R$20 o quilo).

Porém, os produtos mais usados nas ceias de Natal e Ano Novo ganham destaque nesta edição. É o caso do camarão sem cabeça descascado (tamanho G, R$30 o quilo), o filé do bacalhau dessalgado (R$23 o quilo), o peixe tipo bacalhau salgado e desfiado (R$23 o quilo) e o filé de filhote (R$25 o quilo). Também é possível encontrar bolinho de bacalhau pronto para fritar. O valor do pacote com 50 unidades está R$55.

Uma novidade desta feira é o caranguejo vivo, que nem sempre está disponível para comercialização nas edições da Feira do Pescado. Ele será vendido a R$1 a unidade. As formas de pagamento, além do dinheiro, são através de cartões de débito e crédito (Redecard e Visa).

Confira a tabela de preços:

Balanço da Feira do Pescado

Ao todo, foram oito feiras realizadas no ano de 2011 e 18 realizadas no ano de 2012. No total, cerca de 122,5 toneladas de pescado foram comercializadas. A estimativa é que ao menos 300 mil pessoas tenham se beneficiado com a ação. Durante a realização das edições da feira, já foi trabalhado um leque de 59 produtos de pescado, com destaque para as seguintes categorias: bagre, dourada, filhote, gó, gurijuba, pescada amarela, pescada branca, sardinha, xaréu, bacalhau e camarão rosa.

A Feira do Pescado é um projeto instituído pela Sepaq, que teve seu inicio no ano de 2011, com objetivo de ofertar, principalmente à população de baixa renda, pescado de boa qualidade, em quantidade suficiente e a preços acessíveis, em média 10% mais barato que o praticado nos mercados populares (feiras, mercados e supermercados). Além disso, a ideia é introduzir na dieta da população a carne de peixe, que se revela mais nutritiva e menos gordurosa, oferecendo uma opção de alimentação mais saudável para a mesa do paraense.

Atualmente, a feira acontece uma vez por mês, com um ponto fixo localizado em Belém, na Fundação Cultural Tancredo Neves (Centur). Porém, realizaram-se feiras em outros bairros como: Terra Firme, Pedreira, Entroncamento e Distrito de Mosqueiro; assim como em outros municípios, a exemplo de Ananindeua e Marabá.

Feira do Pescado atende população para as festas de fim de ano

A Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) irá realizar uma nova edição da Feira do Pescado no dia 22 de dezembro. A feira – que oferece peixes a preços populares para os consumidores paraenses - acontecerá novamente nas dependências da Fundação Tancredo Neves (Centur). Espécies tradicionais como xaréu, pargo, pescada branca e dourada estarão disponíveis. Porém, o destaque vai para produtos mais nobres, que podem ser usados nas ceias de Natal e Ano Novo, a exemplo do filé de filhote, filé de pescada amarela, bacalhau e camarão. A feira será aberta das 8h às 14h.

Anibal Bentes assume diretoria de aquicultura

Anibal Bentes (ao meio) é o mais novo diretor de aquicultura da Sepaq

O mais novo diretor de aquicultura da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura é Anibal Bentes, que assumiu na última sexta-feira (14). Em reunião com todos os servidores da Sepaq, no auditório da secretaria, Anibal foi apresentado pelo secretário e o adjunto, Henrique Sawaki e Luiz Sérgio Borges. Na ocasião, mostrou-se à disposição para contribuir com o avanço do setor de aquicultura no Estado.

Deputado Eliel Faustino visita a Sepaq

Em visita de cortesia, esteve nesta quinta feira, 13, na Secretaria de Pesca e Aquicultura, o Deputado Estadual Eliel Faustino, que veio conhecer as principais atividades do órgão estadual, interessado no setor pesqueiro que o parlamentar considera uma das principais atividades do Pará, que é o segundo maior produtor de pescado do Brasil. Eliel foi recebido e percorreu as dependências da Secretaria pelo secretário adjunto, Luiz Sérgio Borges, conforme documenta a foto.

Projeto incentiva pesca e aquicultura na Transamazônica e Xingu

Da Redação
Agência Pará de Notícias

Pescadores e aquicultores de Altamira, Vitória do Xingu e Porto de Moz, no oeste do Pará, são o público-alvo do projeto executado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) que pretende fortalecer os serviços de assistência técnica e extensão pesqueira e aquícola nos municípios, visando o desenvolvimento local sustentável e solidário. A ação é resultado de um convênio com o Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA).
Ao todo, 210 famílias de pescadores artesanais e aquicultores familiares serão atendidos pelo projeto e incluídos em políticas sociais que ajudam a melhorar a qualidade de vida dessas pessoas com a geração de emprego e renda.
O trabalho prevê a realização de cursos de capacitação em organização, formas associativas, beneficiamento de pescado, criação de peixe em tanque rede e acordo de pesca. Para a aplicação das ações será elaborado um diagnóstico junto às famílias, com a realização de visitas técnicas, reuniões e palestras, utilizando gradativamente os princípios agroecológicos como eixo orientador das ações.
Os municípios identificados com grande potencial pesqueiro foram escolhidos para a realização do projeto por conta da grande demanda pelo pescado, tendo em vista estarem localizados na área de influencia da Hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída na região do Xingu. A idéia é ampliar as alternativas de produção especialmente para os pescadores que não vão poder exercer as atividades com a construção da usina.
Para a implantação do projeto a Emater realizará entre outras ações, análises para identificar o parâmetro de qualidade da água, o que vai apontar onde e que espécies de peixes poderão ser criadas. “O aumento da demanda tem contribuído para a pesca predatória. Nossa maior preocupação é capacitar as famílias na agregação de valor aos produtos”, disse Simone Gomes, técnica em aqüicultura da Emater.
(Iolanda Lopes - Emater)

Representantes do Coepaq são empossados

Nesta quinta-feira (13) foram empossados no auditório da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) os membros do Conselho Estadual de Pesca e Aquicultura (Coepaq). O conselho, criado há cerca de três meses através de decreto assinado pelo governador Simão Jatene, conta com representantes de sete órgãos do poder executivo e outros sete do próprio setor, a exemplo de associações e sindicatos. Segundo o secretário da Sepaq, Henrique Sawaki, que também é o presidente do conselho, é a oportunidade para que o setor fique mais unido.

“É uma forma de todos os setores sentarem na mesma mesa para traçar metas de trabalho”. Após serem aprovados o regimento interno e a ata do conselho, os membros agora estão focados para realizar o Plano Anual de Trabalho para 2013. “Agora nós conseguimos reunir todos os setores da pesca e da aquicultura e isso vai nos favorecer bastante. Com o setor organizado, é mais fácil desenvolver políticas públicas para o Estado. Com o Plano Safra já lançado, precisamos estar estruturados para podermos correr atrás de recursos para a nossa região”, ressaltou Henrique Sawaki. Entre os principais entraves da categoria é a burocracia para se conseguir uma licença ambiental. “Esse é um dos nossos principais focos de debate”, revelou o secretário. 

Os órgãos que fazem parte da Coepaq são: Sepaq, Sefa, Sema, Seter, Emater, Adepará, Banpará, organização da pesca artesanal profissional, organização da Pesca Amadora e Esportiva, organizações da indústria pesqueira (Sinpesca), organizações dos trabalhadores da indústria do pescado (Sindpesca), organizações da pesca ornamental (Associação de Exportação de Peixes Ornamentais do Pará) e organizações de aquicultura (Associação dos Aquicultores de Castanhal e Região).

Ostreicultores receberam equipamentos de trabalho

Dentro da vasta programação cumprida nesta quinta feira, 13, no IV Encontro de Ostreicultura do Nordeste Paraense, além das inúmeras palestras, o ponto alto do evento foi a  entrega de equipamentos para o aumento da capacidade produtiva da ostreicultura paraense, através  da Sepaq, com apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura, do Sebrae, da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, da Marine Equipament e da Rede Nossa Pérola. Uma parceria que vai proporcionar ao trabalhador mais qualidade no manuseio e na produção de ostras no nordeste paraense, segundo revelou Antenor Ferreira, técnico da Sepaq e que comandou a programação no Hangar, Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

"Estes equipamentos, na verdade, pertencem ao projeto através de parceria da Sepaq com o Ministério,  disponibilizando aos ostreicultores, mediante assinatura de um Termo de Cessão de Uso, porém, no final do projeto será feita a doação definitiva, permitindo a que os ostreicultores se tornem independentes", destacou Antenor.

A preocupação maior do Encontro é com o meio ambiente, as licenças ambientais e, por isso mesmo, o eventro reuniu centenas de profissionais ligados às ostras, sejam produtores, empresários e técnicos.

O Ministério da Pesca esteve representado pelo sr. Rafael Roma, responsável pela palestra que abordou a Politica do MPA para a maricultura. Rafael é coordenador de planejamento e ordenamento da Aquicultura em Águas da União Marinhas do MPA.

Outras palestras fizeram parte da programação: a proferida pelo sr. Marcus Vinicius Girotto do Projeto Cultimar (PR), e a palestra "Ostreicultor do Futuro", proferida pelo sr. Leonardo Zayas Fonseca, consultor em Aquicultura. A palestra que seria proferida pelo empresário Sérgio Leão, denominada "Comer ostra é bom?" foi cancelada devido ao falecimento de seu genitor.

Outro momento de destaque na programação foi a premiação para dez ostreicultores do Nordeste do Pará, constante de diversos equipamentos para desenvolver o seu trabalho.

O IV Encontro está inserido na programação da Feira do Empreendor, e conta com apoio do Governo do Estado.

Nas fotos, parte da platéia presente ao Hangar e o representante da Sepaq, Antenor Ferreira.

Encontro de Ostreicultura no Hangar neste dia 13

Eis a programação do IV Encontro de Ostreicultura a acontecer neste dia 13, quinta feira, no Hangar Centro de Convenções, incluido no evento Feira do Empreendedor:



13 de dezembro de 2012

Hangar – Belém – Pará

Realização: Secretaria de Pesca e Aquicultura

09:00 às 09:30 Abertura oficial do evento

09:30 às 10:15 Cerimônia de entrega dos equipamentos para aumento da capacidade

produtiva da ostreicultura paraense

10:15 às 11:00 Premiação – Ostreicultor Paraense 2012

11:00 às 12:00 Palestra I – Comer Ostra é bom? - palestrante sr. Sérgio Leão

12:00 às 14:00 Intervalo para almoço - livre

14:00 às 15:00 Palestra II - Política do Ministério da Pesca e Aquicultura para a

maricultura - Sr Rafael Pasin Corrente Rangel Roma/ Coordenador de Planejamento e

Ordenamento da Aquicultura em Águas da União Marinhas - MPA

15:00 às 16:00 Palestra III – Projeto Cultimar, ostreicultura em Guaratuba/Paraná - sr. Marcus Vinicius Girotto.

16:00 às 17.00 Palestra IV - Ostreicultor do Futuro - sr. Leonardo Zayag Fonseca

Encerramento.

Centenas de pescadores exultaram com o Plano Safra

 O lançamento do Plano Safra de Pesca e Aquicultutra promovido em Belém pelo Ministério da Pesca através do próprio Ministro Marcelo Crivella mostrou o nivel de expectativa que domina o setor pesqueiro paraense, notadamente os pescadores que vieram a Belém desde a segunda feira (data original da visita do Ministro) e aqui ficaram, com sacrificio e ajuda da Federação dos Pescadores, até a apresentação oficial do Plano, que consiste em proporcionar benefícios a esta desassistida classe no Brasil. A cada manifestação das autoridades na tribuna de honra os pescadores aplaudiam e demonstravam uma invulgar satisfação, até que a palavra do Ministro Marcelo Crivella os levou ao delírio: "Acabou este negócio de carteira do pescador estar de posse de estranhos à classe. Agora, a carteira vai funcionar como se fosse um cartão de crédito, disse Crivella, com chipp, foto, e todos os detalhes antifraudes", destacou sendo bastante aplaudido


- Este cartão não vai permitir mais que ninguém compre o voto do pescador", garantiu o Ministro.

O secretário especial Sidney Rosa, do Desenvolmento e Produção, e Henrique Sawaki, da Pesca e Aquicultura do Pará, compuseram a mesa oficial dos trabalhos, ao lado de outras personalidades da pesca nacional como recém eleito presidente da Federação dos Pescadores do Pará, Orlando Lobato.O Plano Safra é "para todos" garantiu o Ministro acrescentando que, através do financiamento bancário (parcerias com Banco do Brasil e Banco da Amazônia, a juros de 2% ao ano), haverá construção de casas para os pescadores e distribuição de cestas básicas em todo o território nacional.
Para o Secretário Especial, Sidney Rosa, "temos a partir de agora, com o Plano Safra, um novo mapa da pesca no Brasil", enquanto o secretário de pesca do estado, Henrique Sawaki, lembrou que "um dos fatores mais importantes é que todos os segmentos da sociedade estão envolvidos e dispostos a serem parceiros neste Plano", aduzindo a importância da nova carteira do pescador (cartão de crédito), destacando, por fim, que a nova politica de pesca do governo federal revela que o setor pesqueiro finalmente foi lembrado e será muito beneficiado.
Entre as várias autoridades presentes, com o salão lotado de pescadores, estavam os deputados Pastor Divino e Carlos Bordalo, e o superintendente da pesca no Pará, Carlos Alberto Leão.
Antes do lançamento do Plano Safra, o Minstro Marcelo Crivella presidiu a inauguração da sede da Federação dos Pescadores do Pará (Humaitá, bairro do Marco), recebeu o titulo de Cidadão de Belém, outorgado pela Câmara Municipal, e esteve em Tucuruí onde liberou formalmente a criação do tambaqui na
(Sérgio Noronha - Ascom/Sepaq)

Ministro apresenta no Hangar o novo Plano Safra da Pesca e Aquicultura

O secretário especial de Estado de Produção, Sidney Rosa, e o titular da pasta de Pesca e Aquicultura do Estado, Henrique Sawaki, acompanharam o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, em uma série de atividades no Pará nesta terça-feira (11). Pela manhã, em Tucuruí, sudeste do Estado, o ministro participou da assinatura de contratos de crédito viabilizados pelo Plano Safra da Pesca e Aquicultura.

À tarde, em Belém, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, Marcelo Crivella apresentou o Plano Safra a centenas de pescadores de todo o Estado, que comemoraram a iniciativa. Segundo o ministro, o plano, lançado em outubro deste ano, tem como objetivo estimular o desenvolvimento do setor por meio de linhas de crédito para o aumento de produção e a geração de emprego e renda.

O programa vai assegurar mais de R$ 4 bilhões em crédito e investimentos para fortalecer o setor pesqueiro. “Hoje, para a nossa vergonha, nosso país tem importado cada vez mais pescado, embora tenhamos uma das maiores bacias hidrográficas do mundo. Precisamos acordar e tomar posse do que é nosso. Precisamos nos tornar os maiores produtores de pescado do mundo”, destacou.

Além da ampliação do volume de crédito, com juros menores e prazos estendidos, os beneficiados terão assistência técnica para melhor aplicação dos recursos em projetos. O crédito será concedido pelos bancos Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nordeste, Brasil e Amazônia, Caixa Econômica Federal e cooperativas de crédito.

Sidney Rosa destacou a importância do Plano Safra para o Estado. "As ações e políticas do plano igualam o pescador ao produtor rural. É com a criação de peixe que vamos gerar emprego, oportunidades e renda para o Pará", afirmou. Henrique Sawaki frisou que o Plano Safra representa a independência do setor pesqueiro, já que, até então, para conseguir financiamento, os produtores precisavam estar atrelados ao setor agrícola.

“Com o Safra, a produção pesqueira não precisa mais ser adaptada da agricultura ou da pecuária para alcançar os financiamentos, o que, certamente, vai mudar”, explicou, acrescentando que, em todo o Pará, cerca de 185 mil pescadores poderão se beneficiar com a iniciativa.

É gente como o pescador Antônio da Silva, presidente da colônia de pescadores Z-24, de Ponta Pedras, no Marajó. Ele fez questão de participar, junto a outros 50 pescadores da colônia, do evento com o ministro Crivella no Hangar. “Trabalho há mais de 20 anos nesse ramo e nunca vi um plano como esse. Com certeza, vai facilitar muito a nossa vida, pois a nossa maior dificuldade é justamente o acesso ao crédito”, assinalou.

(Elck Oliveira - Secom)

Crivella anuncia que pretende fazer uma reforma aquicola no país

O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella falou sobre o Plano Safra na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados.
Crivella explicou que o Plano vai destinar 4,1 bilhões em crédito e investimentos para aumentar a produção de pescado. A meta é produzir 2 milhões de toneladas anuais de pescado até 2014, beneficiar mais de 300 mil famílias e retirar cerca de 100 mil da situação de extrema pobreza. Além de investimentos na área de pesquisa, desenvolvimento, tecnologia e assistência técnica.
O ministro ressaltou ainda a grande capacidade produtiva do País e o potencial econômico do setor. "Queremos fazer no ministério uma reforma aquícola, distribuir lotes para pessoas humildes, que queiram produzir a melhor proteína animal que é o peixe. Não podemos ter tanta água e produzir tão pouco. Esse é o grande paradoxo que vivemos hoje no Brasil. Precisamos tomar o caminho das águas para fazer a inversão da crise. A inversão da crise no Brasil é usar a sua potencialidade na criação de trabalho, riqueza, inclusão social com sustentabilidade ambiental. O peixe é a saída para nós”, afirmou o ministro.
Durante a audiência, Crivella destacou uma conquista recente. Na última terça-feira (4), o Ibama publicou uma Instrução Normativa que autoriza a criação do Tambaqui na bacia do rio Tocantins. Segundo o ministro, foram nove anos de luta para conseguir essa liberação. A medida vai beneficiar cerca de 30 mil pescadores que atuam no Lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
Estavam presentes os deputados federais: Cléber Verde (PRB/MA) - presidente da Frente Parlamentar da Pesca e Aquicultura; Vitor Paulo (PRB/RJ); Abelardo Lupion (DEM/PR); Moreira Mendes (PSD/RO); Miriquinho Batista (PT/PA); Wellington Fagundes (PR/MT);Josias Gomes (PT/BA); Valdir Colatto (PMDB/SC); Márcio Marinho (PRB/BA);Luiz Carlos Heinze (PP/RS); Aelton Freitas (PR/MG); Gorete Pereira (PR/CE); Luci Choinacki (PT/SC);Marcelo Matos (PDT/RJ); Bohn Gass (PT/RS); Celso Maldaner (PMDB/SC); Ângelo Agnolin (PDT/TO) e Silas Câmara (PSD/AM).
Fonte: site do MPA

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Pesca recreativa afeta a evolução do peixe

Fonte: Folha de São Paulo por Ricardo Bonalume Neto
Imagem: Reprodução
Wikimedia Commons por U.S. Fish and Wildlife Service / Duane Raver

A pesca recreativa em pesqueiros está afetando a evolução de uma espécie de peixe segundo estudo feito nos EUA. Os peixes com melhor potencial reprodutivo também são os mais vulneráveis a serem fisgados com um anzol.
A perca americana (Micropterus salmoides), conhecida como Black Bass, é uma espécie na qual o macho protege os ovos e os filhotes. Ele faz um "ninho" onde a fêmea coloca os ovos para serem fertilizados. O macho fica tomando conta dos ovos, abanando-os, e depois protege os alevinos por várias semanas. É um dos peixes mais comuns em pesqueiros americanos.
A equipe de David A. H. Sutter, da Universidade de Illinois, Urbana, Illinois, testou machos que foram artificialmente produzidos para ter maior ou menor vulnerabilidade a serem pescados com anzol.
Os peixes mais agressivos tendem a ser pescados mais porque defendem o ninho com mais intensidade e têm a tendência de atacarem mais as iscas.
Os pesquisadores testaram a hipótese de que, em idênticas condições ecológicas, os peixes mais vulneráveis à pesca teriam maiores índices de sucesso reprodutivo. Fizeram os testes em lagos artificiais com 48 peixes das duas variedades, 45 dos quais receberam ovos das fêmeas em seus ninhos.
Os machos mais vulneráveis passaram uma parcela de tempo maior defendendo os ninhos, enquanto os menos vulneráveis passaram mais temo longe do ninho. Os mais vulneráveis também eram significativamente mais agressivos, atacando potenciais predadores na forma de iscas sem anzol o dobro de vezes.
Eles testaram geneticamente 1.189 filhotes e notaram que 740 (62) eram criado dos machos mais vulneráveis à pesca e 449 (38) dos menos vulneráveis.
"Nosso estudo mostrou conclusivamente que a pesca pode atingir aqueles indivíduos que possuem o maior potencial de aptidão reprodutiva, portanto estabelecendo o potencial de seleção de traços de comportamento que ajudam um peixe a escapar da captura, mas no processo diminuir suas habilidades de cuidado parental", escreveram os autores do estudo na revista científica "PNAS".
Eles dizem que o estudo tem com consequências práticas eventuais na qualidade de um pesqueiro, com o cenário evolutivo selecionando peixes com menor capacidade de reprodução e mais esquivos.
Revista IPesque

Piscicultores já podem criar tambaqui na bacia do Tocantins

Sepaq participou de reuniões que culminaram com a decisão do MPA

O Secretário Especial, Sidney Rosa, com o titular da Sepaq, Henrique Sawaki, e Senador Flexa Ribeiro, com o Ministro Marcelo Crivella, em Brasilia.

O Diário Oficial da União desta terça-feira (4) publica instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), que autoriza a criação da espécie tambaqui (Colossoma macropomum) na bacia do rio Tocantins. A espécie, que tem grande potencial para os mercados brasileiro e internacional, poderá ser criada em parques aquícolas de grandes reservatórios públicos, como Tucuruí (PA), Lajeado (TO), Serra da Mesa (GO) e Cana Brava (GO).
Para o ministro Marcelo Crivella, da Pesca e Aquicultura, a liberação era uma antiga reivindicação do setor e das bancadas de deputados e senadores do Pará, Tocantins e Goiás: “Desde que assumi o Ministério recebo este pleito. O governador do Tocantins, Siqueira Campos, a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, e centenas de produtores me apresentaram este pedido”. O ministro comemora este novo momento da aquicultura nacional: “A partir de agora daremos uma nova dimensão à aquicultura em Tocantins e em outros Estados”.
A liberação do cultivo do tambaqui na bacia do Tocantins coincide com o lançamento do Plano Safra da Pesca e Aquicultura. Este plano destina R$ 4,1 bilhões em crédito e investimentos para o setor pesqueiro, a juros reduzidos e maiores prazos de carência.
Segundo parecer técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), apenas as hidrelétricas de Lajeado e Tucuruí têm potencial para produzir 467 mil toneladas de pescado por ano em tanques-rede (gaiolas), volume que aumenta em mais de 100% o atual cultivo de peixes no País. Por suas características favoráveis, o tambaqui já se tornou a espécie nativa mais criada em cativeiro.
Fonte: site MPA

Sepaq entrega voadeira para Associação em Cametá

A Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará entregou no último sábado uma embarcação tipo voadeira de 12 lugares e motor de 90 HP em parceria com a Empresa Mar Nautica de Capanema (através de processo licitatório) à Associação dos Pescadores Artesanais do Municipio de Cametá. A finalidade da Secretaria é dar apoio às atividades de capacitação, orientação, saúde, esporte, cultura e lazer desenvolvidas pela Associação de Pescadores Artesanais do Municipio - APAMUC. O Presidente da entidade, Sr. Amilton Trindade, declarou seu sentimento de dever cumprido, pois trata-se de uma promessa de campanha, através de uma emenda parlamentar do ex-dep. Chico da Pesca, e disponibilizou a estrutura da entidade, bem como seus associados/pescadores para que a SEPAq possa desenvolver suas ações na região tocantina. Aproveitou o momento para agradecer a presença do Secretário Adjunto, Luíz Sérgio Borges, e do Engenheiro de Pesca Júnior Terra que elaborou a proposta de emenda quando era assessor do Deputado, bem como de todos os presentes. Luiz Sérgio, por sua vez, declarou total apoio da Sepaq para APAMUC, enfatizando que a "a Sepaq está cumprindo seu papel. O governador Simão Jatene, acrescentou, tem compromisso com os pescadores do estado". Cerca de 120 pescadores da região participaram da solenidade, que tambem teve a participação do vereador Kleidinho Teles. As fotos mostram aspectos da cerimônia.

A utilidade dos resíduos de pesca

Artesã recicla redes de pesca, escamas e couro de peixe como matéria-prima para sua arte

Fonte: The Epoch Times por Marcia Cunha e Ticiane Rossi
Imagem: The Epoch Times por Marcia Cunha

A artesã Karine Portela (foto) é um exemplo do empreendedorismo da mulher brasileira e da diversidade e riqueza do artesanato das diferentes regiões do Brasil. Da Colônia de Pescadores São Pedro, localizada no segundo distrito de Pelotas, extremo sul do Brasil, Karine transforma lixo em arte. Recicla redes de pesca, escamas e couro de peixe.
A artesã retira da rede de pesca descartada pelos pescadores a matéria-prima para suas peças. As redes de pesca, que serviram para arrastar safras de camarão, se transformam em charmosas bolsas, carteiras e nécessaires, tecidas em um rústico tear.
“Nós usamos esta rede que seria jogada fora na praia. Fazemos a higiene da rede para limpar, desfiamos e tecemos com ela”, explica a artesã.
As escamas de peixe viram delicadas biojóias. São colares, pulseiras e brincos, que misturam escamas e prata, aliando criatividade ao requinte.
“Trabalho também com o couro do peixe. Faço carteiras, pulseiras e alguma coisa em chaveiro também” completa Karine.
O couro da corvina, tainha, cascuda e linguado, vira também tecido para criativas bolsas e detalhes ornamentais de lenços.
Há uns dez anos, uma professora ensinou Karine e outros artesãos a fina arte de usar material como conchinhas do mar, ossos, pele de peixe e sementes para melhorar a renda familiar deles. Mais tarde, a Emater os ensinou a fazer bijouteria de escamas.
Mais recentemente, há quatro anos, um projeto do Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) mostrou aos artesãos outras formas de agregar mais valor ao seus trabalhos manuais. Eles passaram então a fazer artesanato com rede de pesca, que após 5 a 6 anos de uso precisam ser substituídas.
“Comecei a trabalhar para gerar renda, mas hoje é mais do que isto: é o prazer, a alegria de trabalhar com aquilo que gostamos. É também gratificante porque damos oportunidade [de trabalho] para outras pessoas, pois às vezes precisamos de auxiliares na produção”, diz Karine.
Ela faz parte do grupo de artesãs Redeiras do projeto Artesanato Mar de Dentro do Sebrae/RS, que orienta e fortalece o protagonismo das artesãs na produção, gestão, comercialização e acesso as politicas públicas.
Revista IPesque