Da aqüicultura, em particular merece destaque a maricultura, que engloba a produção de moluscos, algas marinhas, crustáceos e peixes.
Dentre os moluscos, o cultivo de ostras e mexilhões é chamado de malacocultura e mais especificamente em relação às ostras, existe a
ostreicultura.
São moluscos bivalves, marinho, que vivem na zona costeira, com salinidade entre 25 - 30%
No início, estes moluscos vivem soltos nas águas e na areia e com o passar do tempo fixam-se nas rochas. Seus principais predadores são, além do homem, diversas espécies de peixes, a estrela do mar, caranguejos e outros tipos de moluscos. Hoje, os maiores produtores de ostras são: Portugal, Itália, França, Inglaterra, Holanda e Bélgica.
A ostreicultura, ou cultivo de ostras, configura-se como um ramo da aqüicultura que vem se destacando como um negócio viável para o
desenvolvimento das comunidades de pescadores artesanais.
A espécie que ocorre Pará é a Crassostrea rhizophorae, com ocorrência nos municípios de Maracanã, Augusto Corrêa, Salinópolis, Curuçá e São Caetano de Odivelas, os quais já detém comunidades associadas que desenvolvem a atividade.
O ciclo da Ostra gira em torno de 06 a 08 meses, e se bem manejado, cada travesseiro finaliza com 400 ostras adultas, resultando em um total de 456.000 ostras, que comercializada a R$4,00 (quatro reais) a dúzia, pode gerar uma renda de aproximadamente R$152.000,00 (cento e cinqüenta e dois mil reais) em cada ciclo.
A ostra é comercializada com muita freqüência nas comunidades produtoras, nas praia de Salinópolis, Mosqueiro, Outeiro e Bragança, assim como começa despertar interesse nos restaurantes da capital, Belém.