A realização do Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca (Conbep) no Hangar Centro de Convenções é uma oportunidade de atrair o interesse da comunidade científica e das empresas locais em debater o setor pesqueiro na Amazônia, levando a ciência para outras regiões do país. Para isso, junto ao restante da programação do congresso, é realizada uma feira de exposições de produtos e serviços associados ao tema, chamada Expo Conbep. A Feira de Aquicultura e Pesca reúne as principais instituições envolvidas com o tema do evento, como trabalhos acadêmicos e científicos de diversas instituições do país, estandes que mostram vários estudos ligados ao segmento, como a política territorial de pesca e aquicultura no Pará, até exposições de artefatos de última geração para o setor pesqueiro.
No estande da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq), é possível ver detalhes das atividades exercidas no órgão. “Além de divulgarmos o organograma da secretaria, ainda podemos apresentar os nossos projetos às pessoas. Um dos mais interessantes é o novo método de transporte de caranguejos que adotamos, onde a mortalidade cai de 80% para 10% a cada dois dias de viagem. Além disso, estamos divulgando a reforma de mercados como a feira aberta de São João de Pirabas, que tem previsão de entrega pro início do ano que vem, assim como a reforma e ampliação das Estações de Curuçá, a construção da estação de Uruará e o projeto de ostreicultura, que será implantado em cinco municípios. Muita gente vem aqui perguntando o que será feito no seu município e essa troca de informações e experiências é muito legal”, destacou o diretor de logística e estatística da Sepaq, Alan Pragana.
O estande da Sepaq também traz à mostra do público aquários com peixes da espécie Pirapitinga. Esse é o peixe cultivado no Parque Aquícola de Tucuruí, que em breve será o maior projeto de aquicultura no mundo. Os projetos da Sepaq para Santarém podem ser explicados pelo próprio técnico da cidade, Oderian Campos. “Existem muitas ações relevantes a serem implantadas como o incentivo à cadeia produtiva do pescado local para que o peixe pescado ali vire merenda escolar. Além disso, pretendemos aumentar a produção de alevinos – que este ano já chegou a dois milhões – nas regiões de Itaituba e Monte Alegre. Já estamos pensando também na construção das unidades de extensão e pesquisa dentro das estações pesqueiras”, revelou.