Criada em julho de 2007 pela Lei 7.019, a Secretaria de Estado de Pesca e Aqüicultura – SEPAq, assumiu o desafio de formular, planejar, coordenar e executar as políticas e diretrizes para o desenvolvimento sustentável, integrado e participativo das atividades pesqueira e aqüícola no Estado do Pará, contribuindo para dinamizar a economia, potencializar as vantagens comparativas do Estado e os benefícios sociais decorrentes.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Potencial de familias do Marajó para pesca e aquicultura
Da Redação
Agência Pará de Notícias
A partir de visitas técnicas, Dias de Campo, reuniões, aplicação de questionários e georreferenciamento de propriedades, 1.600 famílias extrativistas de sete municípios do Marajó (Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Gurupa, Melgaço e Portel) foram diagnosticadas social, econômica e ambientalmente, com fins de identificação de potencial para pesca e aqüicultura, pelo escritório regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). O levantamento, que faz parte de uma chamada pública do Ministério do Desenvolvimento agrário (MDA), foi iniciado em dezembro de 2010 e será concluído até agosto deste ano. O último encontro de avaliação acontecerá nestas quinta (28) e sexta-feira (29), em Breves, com a participação de 74 agricultores.
Atendidas pelos respectivos escritórios locais da Emater em média há 15 anos, as famílias representam 42 comunidades ribeirinhas, que já trabalham com pesca artesanal, mas sem a organização social e infraestrutura necessárias. “Fora isso, apenas em torno de 5% desenvolve alguma coisa de aqüicultura”, estima o supervisor regional da Emater no Marajó, o engenheiro agrônomo Marinaldo Gemaque.
De acordo com Gemaque, o cultivo de espécies como o tambaqui (em tanques-redes, açudes ou tanques escavados) “é a grande saída no sentido de aproveitamento dos recursos naturais do Marajó, de fortalecimento cultural da região, de geração de renda para os ribeirinhos e de segurança alimentar para as famílias”, diz. Comparada à pesca artesanal, completa o engenheiro, a aqüicultura possibilita programação de despesca e, por conseguinte, a garantia de produção, quantitativa e qualitativa.
“O esforço da Emater para promover a pesca e a aqüicultura no Marajó é tão intenso que hoje atuamos sob as diretrizes de um Programa Regional de Incentivo à Pesca e Aquicultura, que tem metas muito direcionadas, como o apoio às colônias e associações de pescadores e a transferência de tecnologias na execução de projetos”, explica.
Texto: Aline Miranda - Emater