Um projeto de piscicultura, que completa um ano de implantação, está ajudando a ressocialização de detentos em Minas Gerais, e a experiência tem tudo para ser replicada em outras instituições prisionais do País. No último dia 12, detentos da penitenciária Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, fizeram a sua terceira despesca de tilápia, em um lago do presídio. A despesca ocorre quando os peixes atingem o crescimento ideal para o consumo.
A produção, de mais de uma tonelada, será destinada a 22 entidades beneficentes, cadastradas no Banco de Alimentos do município, conforme indicação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA-MG). Serão beneficiadas creches, escolas, asilos e entidades não governamentais (ONGs). O projeto de piscicultura na penitenciária é o resultado de uma parceria entre a Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura em Minas Gerais (SFPA-MG), a Secretaria Estadual de Defesa Social (SEDS) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Desde o início do projeto, os detentos já produziram três toneladas e seiscentos quilos de peixe. Parte da produção foi destinada aos próprios detentos. Acompanharam a despesca o superintendente federal de Pesca e Aquicultura em Minas Gerais, Wagner Benevides, e o analista Renato Cardoso, deste órgão. Também prestigiaram o evento a assessora de Atendimento ao Preso da SEDS, Clélia Maciel; o diretor da penitenciária David Crawford Júnior; e o coordenador do Curso de Aquacultura da Escola de Veterinária da UFMG, professor Edgar de Alencar Teixeira.
Fonte: site do MPA