Ao contrário do que foi discutido e até pretendido por entidades ligadas ao setor pesqueiro do Estado, na reunião realizada pela Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará (Sepaq) na última sexta-feira, 17, que teve por finalidade debater a elaboração de uma Nota Técnica com sugestões a respeito da comercialização do pirarucu, representantes de diversos órgãos que atuam no Estado foram alertados de que o termo "bacalhau" não pode ser utilizado quando houver o procedimento de salga, cura e secagem de qualquer pescado (no caso, o Pirarucu da foto), conforme estabelece a própria Instrução Normativa, impedindo assim que o Pirarucu possa ser divulgado como o "Bacalhau da Amazônia", explicou a diretora de pesca da Sepaq, Jossandra Pinheiro. Agora, a Nota Técnica será elaborada pela Sepaq para, em seguida, ser feita uma consulta pública.
A reunião atendeu à Portaria 364 de 16/07/2012 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e do Inmetro. Vários foram os ajustes feitos por representantes de órgãos como o Sebrae, Ministério Público do Estado, Ministério da Pesca e Aquicultura, Adepará e instituições como Uepa e IFPA de Castanhal. O encontro foi coordenado pelo secretário de Pesca do Estado, Henrique Sawaki. As recomendações foram feitas pelo secretário geral da Secretaria Executiva do Ministério da Pesca, Átila Maia da Costa. Todos os 13 esclarecimentos e informações elaborados pelo MPA foram debatidos na reunião, sobretudo o procedimento de salga e secagem do pirarucu.