Nas reuniões, ficou acertado que os convênios do segmento cujos recursos já foram empenhados serão liberados tão logo seja feito o detalhamento do orçamento da união, cujo decreto está previsto para ser publicado no próximo dia 21. Por outro lado, a liberação dos recursos provenientes de emendas parlamentares, da bancada e individuais, vai depender do corte de R$ 50 bilhões autorizado pela presidente Dilma Roussef.
Foram discutidos, também, alguns gargalos que entravam a atividade pesqueira no Pará, entre eles a licença ambiental, o recadastramento dos pescadores artesanais, a liberação para a criação de outras espécies no lago de Tucuruí, além do fomento às colônias de pescadores, a necessidade da criação de infraestrutura de desembarque do pescado nos municípios e o incentivo à atividade empresarial. Neste último item, foi proposta a criação de uma linha de crédito especial, que atenderia também a aquicultura familiar.
Por determinação da ministra os pleitos da Sepaq foram encaminhados ao Secretário de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura, Felipe Matias, e ao Secretário de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura, Eloy de Sousa Araujo, com quem Asdrubal já reuniu e iniciou os entendimentos. “Creio que começamos um novo ciclo na pesca e aquicultura no Pará. O apoio do governo do Estado e a parceria que a ministra está disposta a fazer com a Sepaq são fundamentais para que o Pará programe esta atividade, explorando sua inestimável potencialidade e a excepcional situação geográfica. Não tenho dúvida que o Pará, de fato, já é o maior produtor de pescado do país e produzirá muito mais com o aproveitamento racional de seu grande potencial”, finalizou.
Especial: por Raimundo França (Jornalista Ratinho)