segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Altamira no Pará é destino cobiçado por fans da pesca


Fonte: Terra por Mondevaim
Imagem: Reprodução
Terra por Mondevaim

Caudaloso, repleto de afluentes, cachoeiras, lagos e praias, o rio Xingu é destino cobiçado por apreciadores da pesca esportiva e do ecoturismo. Com aproximadamente 1.870 km de extensão, nasce no Mato Grosso e deságua próximo à foz do rio Amazonas, no Pará. E é no município paraense de Altamira (foto) que boa parte dos turistas se reúne antes de ganhar as águas límpidas e repletas de peixes de variados tipos.
Altamira é conhecida por ser, até 2009 (antes da instituição dos municípios gronelandeses de Qaasuitsup e Sermersooq), como o maior município do mundo em extensão territorial: 161.445 km², mesmo tendo apenas cerca de 100 mil habitantes. Por suas belezas, não à toa é conhecida como a “Princesinha do Xingu”, embora seja nos últimos anos mais lembrada pela polêmica construção da hidrelétrica de Belo Monte dentro de suas fronteiras – e os impactos socioambientais causados pela obra.
É também lar de tucunarés, tambaquis, surubins, cachorras, trairões, pirararas, bicudas e piraíbas – algumas espécies com até 150 quilos –, peixes abundantes que justificam a atração de pescadores e a proliferação de hotéis e agências de turismo na região. Esse crescimento, no entanto, esbarra na falta de infraestrutura (acesso, saneamento e empregos) disponível.
Apesar de ser um município, Altamira tem seu tamanho frequentemente comparado ao de estados e até países. Se fosse um país, seria o 91º mais extenso do mundo, maior do que Grécia e do que o Nepal. Se fosse um estado brasileiro, seria o 16º maior, “perdendo” por pouco para o Paraná e maior que o Acre e o Ceará. O município teve origem nas missões dos jesuítas, na primeira metade do século 18.
Revista IPesque