segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sepaq descobre o "Parque de diversão" para o pescador esportivo

Por. Lahire Figueiredo Filho

No período de 23 a 30 do mês de setembro do corrente ano, técnicos da SEPAq realizaram estudo de reconhecimento da potencialidade do alto rio Trombetas e lagos adjacentes, em parceria com a Diretoria de Turismo da Prefeitura Municipal de Oriximiná, para o desenvolvimento da Pesca Esportiva com base comunitária.

No estudo dos lagos e do alto rio Trombetas houve uma inusitada descoberta. O rio Trombetas, após as cachoeiras da Porteira e Viramundo, mostrou-se excelente atrativo para o turismo de pesca esportiva. A equipe percorreu o rio até o Km 31, no igarapé do „Trinta e Um‟, e diversas ações de peixes grandes foram registradas.

A área descoberta é um verdadeiro “parque de diversão” para o pescador esportivo. Ambiente aquático totalmente preservado, visível beleza cênica, com ausência da pesca comercial, comunidade local envolvida no turismo de pesca e presença de grandes exemplares de peixes esportivos.
O governo do Estado do Pará possui uma política definida na Lei n° 6.167/98 e regulamentada pelos Decretos n° 3.551/99 e 3.553/99 que mencionam sobre o incentivo a pesca esportiva e criação de Sítios Pesqueiros. Cabe, portanto, o governo do Estado, através da SEPAq, fomentar a implantação dos Sítios Pesqueiros que passam ser áreas especialmente protegidas com estrutura física de atendimento ao pescador visitante. O Sítio Pesqueiro Alto Rio Trombetas é um sonho a ser alcançado pelos pescadores esportivos amantes do pesque e solte.

O alto rio Trombetas incluindo os lagos Macaxeira e Izibeira, abrangendo a parte do rio após as cachoeiras da Porteira e Viramundo. São ambientes promissores e com grande potencial para criação de Sítio Pesqueiro conforme reza a legislação estadual. Nesse trecho do rio foram capturados exemplares de peixes com grandes tamanhos, observados a grande quantidade de indivíduos e a diversidade de espécies esportivas, caracterizando a área aquática como verdadeiro “parque de diversões” para o pescador esportivo visitante.

A diversidade de espécies

A diversidade de espécies esportivas é fantástica. No geral foram capturados tucunarés entre 3 a 7 Kgs, pescada branca de 2 kg, cachorra de 9 Kgs, diversos trairões entre 3 a 8 Kgs, piranhas pretas de 2 Kgs e pirararas de 15 a 30 Kgs.

O potencial é evidente e favorável na transformação dessa área aquática em Sítio Pesqueiro para o desenvolvimento do turismo de pesca esportiva com base comunitária. Entretanto, tudo deve ser feito com cautela, agilidade do poder público e com efetiva participação da comunidade de quilombola que vive na Vila Cachoeira Porteira. Eles que vão ditar o ritmo da transformação desse maravilhoso atrativo em produto turístico de pesca, eles que vão fazer funcionar esse “Parque de Diversões” para o pescador visitante.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sepaq recebe verbas do Ministério

Atuando já como novo secretário-adjunto da Secretaria de Pesca e Aquicultura, Luis Sérgio Borges, que exercia a diretoria administrativa-financeira, esteve em Brasilia tentando junto ao Ministério da Pesca, da liberação de verbas para a atividade pesqueira no Estado. Luis Sérgio, acompanhado do deputado federal Asdrubal Bentes, ex-secretário da Sepaq, foi recebido pelo Ministro Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira,  discutindo assuntos relativos ao setor pesqueiro no Pará. Esta reunião tratou da liberação dos recursos referentes aos convênios da Sepaq para obras e equipamentos da Estação Fernando Flambot da Cruz, em Curuçá; das Estações de Terra Alta e Santarém, liberação que foi alcançada quando os visitantes mostraram ao Ministro que a Sepaq está em situação regular junto ao CAUC.
Em uma segunda reunião, no mês passado, o Secretário Adjunto, Luiz Sérgio Borges (o segundo à esquerda, na foto), encontrou com o secretário do MPA, Elói de Sousa Araujo, reunindo com a diretoria de ordenamento e setor juridico para a liberação de recursos financeiros dos convênios entre o Ministério e a Sepaq. Todos os recursos pendentes foram liberados e já se encontram na conta corrente da Secretaria.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sepaq no Programa “Municípios Verdes”

O Governo do Pará vai articular junto a entidades governamentais e não-governamentais, públicas e privadas, ações necessárias para a operacionalização do programa “Municípios Verdes”. A adesão ao programa será espontânea e aqueles que aderirem receberão incentivos a serem regulamentados, tais como: modernização do Iterpa, prioridade na regularização fundiária, fortalecimento dos órgãos e entidades municipais, modernização da legislação fiscal e ambiental, entre outros.

Os participantes do Programa Municípios Verdes receberão treinamentos para suas equipes profissionais em técnicas de geoprocessamento e monitoramento para melhorar o controle sobre o uso da terra e diminuir a degradação dos recursos naturais. A Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) irá auxiliar os municípios no desenvolvimento dos setores de piscicultura e aquicultura. “Um dos pré-requisitos do município para ser qualificado como verde é o de incentivo à piscicultura, onde a Sepaq será parceira”, destacou o diretor de logística da Sepaq, Alan Pragana.

O que é o programa “Municípios Verdes”:

No dia 23 de março de 2011 o Estado do Pará deu início a um projeto ambicioso: mudar o quadro de devastação da Amazônia e a servir de modelo por meio de uma economia mais forte e sustentável. Foi firmado, então, um pacto com entidades públicas, privadas e nãogovernamentais que deverá promover o desenvolvimento econômico paraense ao mesmo tempo em que busca atingir a meta de desmatamento zero, com foco nos municípios.

O programa, que reúne o Governo do Estado, Governo Federal, administrações municipais, Ministério Público, empresários, produtores e outras instituições representativas de setores produtivos, denominou-se Programa Municípios Verdes.

PÚBLICO ALVO: Produtores rurais, entidades representativas do setor produtivo e população de forma geral.

Objetivos do programa:

• Promover o desenvolvimento econômico e social através do uso sustentável e conservação dos recursos naturais.

• Fortalecer o Sistema Municipal de Meio Ambiente com incentivo à criação dos órgãos e conselhos municipais de meio ambiente, incluindo mecanismos que facilitem a sua estruturação, aparelhamento e funcionamento regular.

• Compartilhar e descentralizar a agenda ambiental, o que pressupõe ações integradas entre o Governo do Estado e os municípios, e permite uma participação mais efetiva da sociedade civil e do setor produtivo.

Mais informações em: http://municipiosverdes.com.br

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Defeso do camarão começa no dia 15/10


No período de 15 de outubro a 15 de fevereiro, o exercício da pesca de arrasto com tração motorizada para a captura de camarões rosa (Farfantepenaeus subtilis e Farfantepenaeus brasiliensis), branco (Litopenaeus schmitti) e sete barbas (Xiphopenaeus Kroyeri), na área compreendida entre a fronteira da Guiana Francesa com o Brasil e a divisa dos Estados do Piauí e Ceará (meridiano de 41º 12"W) está proibido. As informações estão na Instrução Normativa nº9, de 14/09/2004, do Ministério do Meio Ambiente, a seguir publicada em sua íntegra:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 9
14/09/2004

DEFESO CAMARÃO 2004-2005 - Fica proibido, anualmente, no período de 15 de outubro a 15 de fevereiro, o exercício da pesca de arrasto com tração motorizada para a captura de camarões rosa (Farfantepenaeus subtilis e Farfantepenaeus brasiliensis), branco (Litopenaeus schmitti) e sete barbas (Xiphopenaeus Kroyeri), na área compreendida entre a fronteira da Guiana Francesa com o Brasil (linha loxodrômica que tem o azimute verdadeiro de 41°30', partindo do ponto definido pelas coordenadas de latitude 4°30'30''N e longitude de 51º38'12""W) e a divisa dos Estados do Piauí e Ceará (meridiano de 41º 12"W).

Sepaq e Ifpa reforçam parceria

Nessa semana, o secretário de Pesca e Aquicultura do Pará, Henrique Sawaki, reuniu-se com representantes do Instituto Federal do Pará (Ifpa). Na ocasião, Henrique Sawaki foi atualizado em relação aos projetos de aquicultura do Ifpa, principalmente no município de Castanhal, além de estreitar os laços de parceria entre o instituto e a Sepaq.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Porto de Moz parte para capacitar comunitários

Agradecendo todo o empenho da Sepaq na legalização do acordo de pesca do Rio Açai, o Comitê de Desenvolvimento Sustentável de Porto de Moz (CDS) encaminhou  ofício ao Secretário de Pesca do Estado, engenheiro Henrique Sawaki, pedindo que seja dada continuidade na parceria em relação ao ordenamento pesqueiro no municipio, aludindo que "precisamos agora capacitar os comunitários que são envolvidos no acordo de pesca", afirma no documento.
O Coordenador Geral do CDS, Agostinho Filho Tenório da Silva, salienta que "como está dando certo esta parceria, queremos convidar a Sepaq para trabalharmos no acordo de pesca do Rio Majari". Este acordo envolve as comunidades de Espírito Santo e de São João na localidade Santa Inês, citando os trabalhos a serem desenvolvidos:
1. Reconhecimento do acordo de pesca do Rio Majari
2. Capacitação em monitoramento e fiscalização
3. Apoio na fiscalização.
O Secretário Henrique Sawaki mostrou-se satisfeito com o reconhecimento e interesse da CDS, garantindo que a Sepaq estará sempre à disposição para incrementar ainda mais a parceria, visando, sobretudo, o desenvolvimento da atividade pesqueira no Estado.

Espécies de quelônios na fauna da Amazônia

QUELONICULTURA



A muito variada fauna silvestre de nossa Amazônia inclui 10 espécies de quelônios de hábitos aquáticos. Destes quelônios, três se destacam por sua importância na economia local como fontes tradicionais de carne e ovos: a tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa), a tracajá (Podocnemis unfilis) e o pitiú (Podocnemis sexturbeculata).

Esses animais possuem patas espalmadas com membranas interdigitais e dedos com garras córneas úteis para agarrar e cavar. De uma maneira geral, são onívoros que se alimentam basicamente de frutos, sementes, talos, raízes de plantas aquáticas, materiais flutuantes, moluscos, crustáceos, larvas e pequenos peixes.

A tartaruga-da-Amazônia é o maior representante dos quelônios de água doce. O Estado do Pará é a maior área de desova da espécie, onde procura a calha dos grandes rios para essa finalidade. Possui elevado valor econômico por ser totalmente aproveitada, tanto na culinária onde é considerada “iguaria fina”, como nas indústrias farmacêutica e cosmética. Sua carapaça é utilizada na fabricação de adereços e para decoração. É um animal estritamente fluvial e bastante rústico, mas carece de cuidados na criação em cativeiro.

Sua comercialização é explorada nos mercados interno e externo

A fêmea adulta pode chegar a pesar 60 kg, com aproximadamente 60 cm de largura e 90 cm de comprimento. Os machos são menores que as fêmeas. A cabeça das tartarugas é pequena e achatada. De formato oval, a carapaça da tartaruga apresenta as cores preta, alaranjada ou marfim, apresentando ainda manchas escuras de formato regular. As tartarugas têm linhas desenhadas pela cara que são diferentes em cada animal. São como impressões digitais.

O Tracajá é muito semelhante a tartaruga, sendo também objeto das mesmas preferências. Atinge 8 quilos de peso quando adulto e bota cerca de 20 ovos por postura. Também é uma espécie encontrada em toda a Bacia Amazônica e do Rio Orinoco, na Venezuela.

A portaria do Ibama número 142, de 30 de dezembro de 1992, define as regras para a criação comercial das duas espécies, e a número 70, de 23 de agosto de 1996, regulamenta a comercialização dos produtos dessas tartarugas.

A Pitiú ou iaçá habita o Brasil, Colômbia e Peru. No Brasil, a pitiú pode ser encontrada nos rios Solimões, Amazonas e Branco.

A fêmea distingue-se pelas manchas amarelas e pelos dois barbelos debaixo das mandíbulas. Os machos são em média menores que as fêmeas. A carapaça tem cor marrom, clara a escura. O plastrão dos juvenis apresenta seis tubérculos, que dão o nome específico à espécie sextuberculata. Cada postura contém em média 20 a 25 ovos de casca mole. Ainda não se conhece criadouros comerciais dessa espécie.

Além desses existe o muçuã (Knosternom escorpioides) que é uma pequena espécie sul-americana de quelônio de água doce da família dos quinosternídeos que se alimenta especialmente de peixes, girinos, insetos e algas. Possui pequeno porte, atingindo no máximo 27 centímetros. A carapaça é marrom-escura com manchas vermelhas e apresenta três quilhas no dorso. A cauda possui uma espécie de unha no final que caracteriza a denominação escorpióides no nome científico, e serve para segurar a fêmea durante o acasalamento. No macho, a cauda é bem maior que na fêmea. Vive no fundo das lagoas e, durante o período de reprodução, é possível encontrá-la em terra firme.

Jacarés - vulneráveis ou passiveis de extinção.

JACAREICULTURA


Das espécies de jacarés existentes no mundo mais de 70% são consideradas vulneráveis ou passíveis de extinção, e as principais causas são a destruição de seus habitats e a caça ilegal para exploração de seu couro.

Alguns países já efetuam programas de estudo de populações naturais, aliados a controle ou proibição da caça, repovoamento, criação em cativeiro e reintrodução na natureza.

Das cinco espécies de jacaré existentes no Brasil, somente o açu ou jacaré-preto vive apenas na Bacia Amazônica., as outras espécies também ocorrem nessa imensa área hidrográfica, mas ainda são encontradas em regiões como o pantanal matogrossense, margens do rio Parnaíba, bacia do Prata e lagoas litorâneas. São os casos do jacaré-tinga, jacaré-do-papo-amarelo, jacarepaguá e jacaré-coroa,

A proibição da caça foi instituída pela Lei no 5.197 de 03/01/67 e a Criação em cativeiro foi regulamentada pelos decretos governamentais nos 132/88 de 05/05/89 e 250/88 de 22/08/88.

Caiman – São os jacarés sul-americanos, basicamente

Caiman crocodilus crocodilus encontrados na Colômbia, Venezuela e Amazônia brasileira

C. crocodilus yacare encontrado no pantanal mato-grossense.

Caiman crocodilus – Jacaretinga

O jacaré Açu é animal carnívoro e se alimenta de tudo, desde que a alimentação fornecida seja à base de proteína animal. Devido ao metabolismo lento, alimenta-se relativamente pouco, cerca de 1% do seu peso vivo

Para a reprodução, a fêmea faz um ninho na vegetação na beira do lago, rio ou igarapé, onde coloca seus ovos que após um mês de incubação, eclodem. Ao contrário da maioria dos répteis, as fêmeas de jacaré costumam proteger os ninhos e filhotes. O acasalamento ocorre na água, mas a fêmea bota os ovos em terra.

O Jacaretinga vive no nordeste da Amazônia, chega a medir até 2,5 metros, se alimenta de peixes, pássaros, caranguejos. Para reproduzir põe de 14 a 40 ovos que levam 60 dias para eclodir.

Os índios deram a esse jacaré o nome de jacaretinga porque tem a barriga branca e tinga, em tupi, significa branco.

O animal também inspirou os americanos, que acharam engraçada a saliência que o bicho tem sob os olhos, que lembra o meio-óculo, aquele usado para leitura, e o chamaram de “spectacled-caiman”, ou seja, jacaré de óculos.

O jacaretinga não chega a estar ameaçado de extinção, mas é considerado vulnerável.
A raridade do jacaretinga é, em parte, culpa da exportação clandestina para os Estados Unidos, que foi grande no passado. Esse animal é manso, dificilmente morde e por isso foi muito usado como animal de estimação, mas alguns escaparam de seus donos e hoje se reproduzem em liberdade na Flórida.

A conservação da espécie no Brasil visa a produção de indivíduos para o fornecimento de matrizes e reprodutores para criadores, evitando assim a captura de indivíduos em populações remanescentes

A propagação em cativeiro garante a preservação da espécie em alto risco de extinção (não deve ser considerada como manejo)

A criação em cativeiro apresenta uma taxa de mortalidade de 4,75 % do estoque (média de 4 anos) e o maior índice é alcançado no 3o ano (8,7%)

O efeito positivo no crescimento de filhotes ocorre entre 18 e 20 meses e o abate ocorre quando o animal apresenta um tamanho mínimo de 90 cm

As peles tem aproveitamento integral e a carne possui consistência e paladar não diferenciados

O controle de temperatura, os cuidados alimentares e a higienização dos recintos estimula um grande avanço com aceitáveis taxas de mortalidade, crescimento, ganho de peso, qualidade da carne e tipo de pele produzida

O jacaré produz couro de excelente qualidade e de alto valor comercial, e é usado na confecção de bolsas, sapatos, capas de agenda, etc.

Sua carne também é usada na culinária. Um dos pratos mais sofisticados é a carne de jacaré no leite da castanha-do-Pará.

O tempo de permanência no criadouro varia de 2 a 3 anos e no ambiente natural varia de 5 a 6 anos

O IBAMA admite que 10% dos ovos recolhidos sejam devolvidos como filhotes à natureza, após 6 meses de idade

Animais devolvidos à natureza são indivíduos com maior oportunidade de sobrevivência (> 50cm)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Pré-Círio: Mais de oito toneladas vendidas na Feira do Peixe Popular

O final de semana do Círio de Nazaré deverá ter mais do que pato do tucupi e maniçoba. Para incentivar o consumo de pescado e mariscos neste período, a Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) realizou nesta quinta-feira (6) a Feira do Peixe Popular em dois pontos distintos da cidade: no entroncamento e na Fundação Tancredo Neves (Centur). Em ambos os pontos, era possível comprar, por preços mais em conta, diversas espécies de peixe, além de camarão e caranguejo. Ao todo, foram mais de oito toneladas de pescados vendidos e mais de mil caranguejos.
Neste ano, esta é a sexta vez que a feira foi realizada, número recorde da Sepaq. “Eu acho ótimo. Quanto mais vezes tiver, melhor. Agora a minha festa do Círio vai ser recheada de peixe e camarão”, destacou o professor Otávio Dias. A artesã Ana Rita Silva também aproveitou a oportunidade para fazer as compras da casa. “Acho essa feira muito boa! Sempre gostei muito de comer peixes e mariscos, até porque o meu pai, desde criança, sempre incentivou esse tipo de alimentação, por ser saudável. Agora, eu repasso isso à minha família. Tudo o que eu comprar aqui vai ser consumido ao longo dessa semana”, contou.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Peixes que estarão à venda na Feira Popular de 5ª feira


A Feira do Peixe Popular será realizada mais uma vez nesta quinta feira, 6, no Centur e no Parque de Exposições do Entrocamento, atendendo ao apelo popular que foi feito durante as outras feiras já promovidas direto com o secretário de Pesca do Pará, Henrique Sawaki, que decidiu atender e programou dois eventos para o mesmo dia, nesta época em que a cidade está com grande número de pessoas, todas preocupadas com o almoço do círio. O peixe é altamente nutritivo e estas feiras têm como objetivo estimular o consumo do peixe. Veja a tabela: 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O que é Ostreicultura?

Da aqüicultura, em particular merece destaque a maricultura, que engloba a produção de moluscos, algas marinhas, crustáceos e peixes.

Dentre os moluscos, o cultivo de ostras e mexilhões é chamado de malacocultura e mais especificamente em relação às ostras, existe a

ostreicultura.

São moluscos bivalves, marinho, que vivem na zona costeira, com salinidade entre 25 - 30%

No início, estes moluscos vivem soltos nas águas e na areia e com o passar do tempo fixam-se nas rochas. Seus principais predadores são, além do homem, diversas espécies de peixes, a estrela do mar, caranguejos e outros tipos de moluscos. Hoje, os maiores produtores de ostras são: Portugal, Itália, França, Inglaterra, Holanda e Bélgica.

A ostreicultura, ou cultivo de ostras, configura-se como um ramo da aqüicultura que vem se destacando como um negócio viável para o

desenvolvimento das comunidades de pescadores artesanais.

A espécie que ocorre Pará é a Crassostrea rhizophorae, com ocorrência nos municípios de Maracanã, Augusto Corrêa, Salinópolis, Curuçá e São Caetano de Odivelas, os quais já detém comunidades associadas que desenvolvem a atividade.

O ciclo da Ostra gira em torno de 06 a 08 meses, e se bem manejado, cada travesseiro finaliza com 400 ostras adultas, resultando em um total de 456.000 ostras, que comercializada a R$4,00 (quatro reais) a dúzia, pode gerar uma renda de aproximadamente R$152.000,00 (cento e cinqüenta e dois mil reais) em cada ciclo.

A ostra é comercializada com muita freqüência nas comunidades produtoras, nas praia de Salinópolis, Mosqueiro, Outeiro e Bragança, assim como começa despertar interesse nos restaurantes da capital, Belém.

Carnicultura cultiva o camarão em cativeiro

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A espécie que atraiu a atenção dos criadores é a Litopenaus vannamei, nativo do Pacífico leste, trazido para o Brasil 1981 para fins comerciais. É conhecido como camarão-vanamei ou camarão-cinza e corresponde a 95% da produção brasileira de camarões marinhos.

O Estado do Pará já possui alguns criadores que juntos produzem uma média de 200 toneladas/ano, as quais são comercializadas no mercado interno, apesar de não dispor ainda de laboratório de larvicultura da espécie e as pós-larvas são adquiridas da região Nordeste do Brasil.

A alimentação da espécie cultivada é com rações balanceadas com alto valor protéico e que são adquiridas fora do Estado.

A carcinicultura regional está instalada na região do Salgado, notadamente nos municípios de Curuçá e Salinópolis, e é uma atividade economicamente rentável.

Feira do Peixe Popular será em dois locais nesta quinta feira

Já incluida como evento muito esperado pela população, a Feira do Peixe Popular programou dois locais para esta próxima quinta feira, 6: acontecerá no estacionamento do Centur, como, aliás, vem acontecendo há três sábados consecutivos, e no Entroncamento, no Parque de Exposições. O secretário Henrique Sawaki e equipe da Sepaq conseguiram montar toda a infraestrutura junto aos produtores e comerciantes do peixe pernitindo que a população, sobretudo nesta época de grande demanda em Belém, possa comprar o peixe a preços baratos. Por exemplo: o xaréu é vendido a 2 reais o quilo, enquanto o mais caro, que é o filé de pescada amarela, é vendido a R$ 18 o quilo. Haverá muitas espécies à venda, e, desta feita, também teremos o caranguejo que custará um real a unidade. A Feira tem dado tão certo que o Secretário ouve a cada edição elogios e pedidos de que a Feira seja levada a todos os bairros, o que em breve acontecerá. No máximo até amanhã, quarta feira, a Sepaq publicará a tabela de espécies e preços que estarão à disposição da população. Haverá tambem venda do camarão rosa ao custo na base de 40% mais barato do preço tradicional e praticado em casas especializadas. O horário das Feiras será a partir das 8 horas até às 14 horas na quinta feira, 6.

Jossandra assume diretoria de Pesca na Sepaq

Novidades no staf da Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará: a servidora Jossandra Pinheiro, que exercia a coordenadoria de pesca da Secretaria, foi nomeada nova diretora de Pesca, de acordo com publicação da última sexta feira no Diário Oficial. Ela foi muito festejada por companheiros, porque é considerada uma servidora dedicada ao órgão e muito estimada. Na foto, Jossandra recebe o cumprimento do atual secretário de pesca do Estado, Henrique Sawaki, e ressalta a valorização que a Secretaria dá aos seus servidores, pois Jossandra, como bem lembrou o diretor administrativo-financeiro, Luiz Sérgio Borges, "é funcionária efetiva da Casa".