sexta-feira, 29 de junho de 2012

Sepaq prestigia a homenagem ao Senador

Na concorrido evento que comemorou os 10 anos de circulação da Revista do Bacana, promovido na última quinta feira, 28, no Hangar Centro de Convenções, o grande homenageado foi o senador Flexa Ribeiro, pelo realizador da festa, o jornalista Marcelo Marques. Na foto, os dois aparecem ao lado do secretário adjunto da Sepaq, Luiz Sérgio Borges, e de sua esposa, Yeda Borges.

Sepaq promove Semana do Pescador em São Caetano

A Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará promoverá, como tradicionalmente acontece, a Semana do Pescador no período de 02 a 08 de Julho próximo no municipio de São Caetano de Odivelas, contando com o apoio do Governo do Estado e da Prefeitura do Municipio e de várias Colônias de Pescadores. Eis a porogramação:
Data: 02/07/2012


08:00 às 12:00 Credenciamento dos participantes ao curso e entrega do material didático Colônia de Pescadores Z-4

14:00 às 17:00 Credenciamento dos participantes ao curso e entrega do material didático Colônia de Pescadores Z-4

Data: 03/07/2012 - Terça-feira (Curso: Autonomia Econômica das Mulheres Pescadoras)

08:00 às 10:00 Apresentação do projeto Autonomia econômica das mulheres pescadoras

Colônia de Pescadores Z-4

10:00 às 10:30 Lanche

10:30 às 12:00 Diagnóstico através de questionários Colônia de Pescadores Z-4

12:00 às 14:00 Almoço

14:00 às 16:00 Momento Cultural Centro cultural

16:00 às 16:30 Lanche

16:30 às 17:30 Momento Cultural Centro cultural

Data: 04/07/2012 - Quarta-feira (Curso: Autonomia Econômica das Mulheres Pescadoras)

08:00 às 10:00 Economia Solidária Colônia de Pescadores Z-4

10:00 às 10:30 Lanche

10:30 às 12:00 Economia Solidária (continuação) Colônia de Pescadores Z-4

12:00 às 14:00 Intervalo para almoço (por conta do evento aos participantes do curso)

14:00 às 16:00 Momento Cultural Centro cultural

16:00 às 16:30 Lanche

16:30 às 17:30 Momento Cultural Centro cultural

Data: 05/07/2012 - Quinta-feira (Curso: Autonomia Econômica das Mulheres Pescadoras)

08:00 às 10:00 Palestra trabalhando a autoestima (dinâmica) Colônia de Pescadores Z-4

10:00 às 10:30 Lanche

10:30 às 12:00 Palestra trabalhando a autoestima (dinâmica) Colônia de Pescadores Z-4

12:00 às 14:00 Almoço

14:00 às 16:00 Serviço de estética e beleza para tornar o dia especial para todas as mulheres pescadoras da região. Colônia de Pescadores Z-4

16:00 às 16:30 Lanche

16:30 às 17:30 Serviço de estética e beleza para tornar o dia especial para todas as mulheres pescadoras da região. Colônia de Pescadores Z-4

Data: 05/07/2012 - Quinta-feira (Curso: Armazenamento e Transporte do Caranguejo Uçá) 4 turmas, sendo 2 pela manhã e 2 pela tarde)

08:00 às 10:00 Apresentação da pesquisa sobre as caixas de transporte;

Apresentação da nova modalidade de estocagem Centro Cultural

10:00 às 10:30 Lanche

10:30 às 12:00 Caranguejo nas feiras promovidas pela SEPAq;

Prática – Seleção e armazenamento nas caixas de transporte Centro Cultural

12:00 às 14:00 Almoço

14:00 às 16:00 Apresentação da pesquisa sobre as caixas de transporte;

Apresentação da nova modalidade de estocagem Centro Cultural

16:00 às 16:30 Lanche

16:30 às 17:30 Caranguejo nas feiras promovidas pela SEPAq;

Prática – Seleção e armazenamento nas caixas de transporte Centro Cultural



Data: 06/07/2012 - Sexta-feira (Curso: Armazenamento e Transporte do Caranguejo Uçá) 4 turmas, sendo 2 pela manhã e 2 pela tarde)

08:00 às 10:00 Apresentação da pesquisa sobre as caixas de transporte;

Apresentação da nova modalidade de estocagem Centro Cultural

10:00 às 10:30 Lanche

10:30 às 12:00 Caranguejo nas feiras promovidas pela SEPAq;

Prática – Seleção e armazenamento nas caixas de transporte Centro Cultural

12:00 às 14:00 Almoço

14:00 às 16:00 Apresentação da pesquisa sobre as caixas de transporte;

Apresentação da nova modalidade de estocagem Centro Cultural

16:00 às 16:30 Lanche

16:30 às 17:30 Caranguejo nas feiras promovidas pela SEPAq;

Prática – Seleção e armazenamento nas caixas de transporte Centro Cultural

Data: 07/07/2012 – Sábado das 14:00 às 17:30

08:00 às 10:00 Ação de Cidadania Centro Cultural

10:00 às 10:30 Ação de Cidadania Centro Cultural

10:30 às 12:00 Ação de Cidadania Centro Cultural

12:00 às 14:00 Ação de Cidadania Centro Cultural

14:00 às 16:00 Ação de Cidadania Centro Cultural

16:00 às 16:30 Ação de Cidadania Centro Cultural

16:30 às 17:30 Ação de Cidadania Centro Cultural

Data: 08/07/2012 – Domingo (Confirmação da presença do governador ou representante)

09:00 às 10:00 Entrega dos Certificados dos participantes dos cursos Colônia de Pescadores Z-4

10:00 às 10:30 Café da manhã Colônia de Pescadores Z-4

10:30 às 11:00 Sorteio dos Kit’s pescador Colônia de Pescadores Z-4

11:00 às 12:00 Encerramento Colônia de Pescadores Z-4

-------------------------

Sérgio Noronha
Ascom/Sepaq

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Peixe exótico e apreciado na pesca esportiva, pode ser produzido em cativeiro

Mas a produção depende de autorização do IBAMA

Fonte: Globo Rural por João Mathias
Consultor Fernando Stopato da Fonseca e Nilton Eduardo Torres Rojas*
Imagem: Reprodução


Voraz, agressivo e combatente são as características que colocam o black bass (Micropterus salmoides) entre os peixes mais apreciados da pesca esportiva em água doce. Além da resistência na fisgada, a espécie também chama a atenção dos pescadores pelos saltos que dá na superfície da água. A carne saborosa é outra qualidade do black bass notada por quem o experimenta em diferentes receitas culinárias.
Salmonídeo exótico, o black bass é originário de lagos e pequenos rios da região sudeste dos Estados Unidos e está presente em diversos países do mundo. Aqui, vive a variedade largemouth bass, nome que foi dado ao peixe por conta do tamanho grande de sua boca.
Apesar de não ter dentes, possui uma espécie de lixa na boca que permite agarrar as presas com força. A baixa variação genética encontrada nos exemplares brasileiros raramente permite que eles engordem mais de três quilos, bem abaixo dos dez quilos que chegam a ser registrados entre a diversidade de variedades e híbridos de “bass” existente em rios e lagos americanos.
Apesar de o mercado brasileiro de black bass movimentar pouco em comparação ao americano, a indústria da pesca esportiva do estado de São Paulo vem crescendo e tem gerado R$ 500 milhões. De outro lado, a quantidade e o tamanho médio do peixe vêm diminuindo em lagos e represas, estimulando a produção da espécie em cativeiro.
O potencial do comércio do black bass tem sido explorado por hotéis-fazenda, com a criação de ambientes aquáticos particulares para atrair pescadores. Esses estabelecimentos também vendem iscas e equipamentos, sem que o interessado tenha a obrigação de se hospedar no local.
Vendedores de black bass aproveitam a demanda para obter lucros, mas sabem que precisam se dedicar à criação para manter a oferta. As técnicas de produção do peixe podem ser dominadas, mas os fatores climáticos e a adequação alimentar são pontos críticos no manejo da espécie.
Embora rústico, o black bass é um peixe de escamas de água doce que se desenvolve bem em regiões de clima ameno, com temperatura entre 15 oC e 26 oC. Para a reprodução, no entanto, prefere ambiente mais frio, oscilando entre 18 oC e 20 oC.
Carnívoro, o black bass exige um período de adaptação para se acostumar a comer rações industrializadas.Ainda é importante lembrar que a criação do black bass em cativeiro é possível somente mediante uma licença, de acordo com a Portaria nº 145/98. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é o órgão responsável pela autorização da atividade.
Revista IPesque

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Adjunto da Sepaq recebe prêmio da Alepa

A sessão especial que a Assembléia Legislativa do Pará realizou nesta terça feira, 26, no Hangar Centro de Convenções, homenageou o secretário-adjunto da Sepaq, Luiz Sérgio Borges, que recebeu o título de Honra ao Mérito, proposta do Deputado Eliel Faustino. Na foto, com Luiz Sérgio, aparecem sua esposa Ieda Borges, seus filhos Vitor Borges,  Procuraodor da Prefeitura de Ananindeua, Renan Borges, Bacharel em Direito do TJE, sua nora a advogada Juliana Brito e seu neto Matheus Brito Borges.

Redes de pescas fixas: o que é legal?



Portaria que liberou o uso é ilegal. Justiça reconheceu a ilegalidade da norma em ação do MPF

Fonte: JusBrasil por Procuradoria da República em Santa Catarina
Imagem: Reprodução
Getty Images por Martyn E. Jones

A Justiça Federal de Criciúma reconheceu, em ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF), a ilegalidade da portaria nº 17, de 6 de junho de 2012, editada pela Secretaria de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura, do Ministério da Pesca, que liberou a utilização, no litoral sul de Santa Catarina, de âncoras mochas para fixação de redes de emalhar fixas (redes de calão).
Em março deste ano, o MPF ajuizou ação civil pública (ACP) contra a União, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e as colônias de pescadores Z-16 (Araranguá), Z-20 (Balneário Gaivota), Z-24 (Balneário Arroio do Silva) e Z-33 (Içara), buscando combater o uso, na pesca no litoral sul do estado, da rede de emalhar fixa, que é proibida pela portaria nº 54 do Ibama, editada em 1999.
Segundo a ação, o problema da utilização desse petrecho é que ele cria um obstáculo à prática da pesca artesanal de arrasto, já que a rede de arrasto acaba ficando presa na rede fixa e se rompendo. Além disso, as redes fixas representam uma forma de privatização do espaço de uso comum do povo, que é o mar territorial.
Outro problema mencionado pelo MPF é que, por serem instaladas muito próximo à faixa de areia, as redes fixas causam sérios riscos aos banhistas e surfistas que, por não conseguirem visualizá-las, acabam se enroscando nelas e ficando presos.
Apesar de a ACP ter obtido liminar favorável na Justiça Federal, que foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, determinando ao Ibama e à União que adotassem medidas para combater o uso da rede fixa, a Secretaria de Monitoramento e Controle da Pesca liberou o uso desse petrecho no litoral de Santa Catarina, entre os municípios de Laguna e Passo de Torres, editando a portaria nº 17.
Segundo a decisão que reconheceu a ilegalidade da portaria, com o advento da lei nº 11.958/2009, a atribuição para a disciplina dos recursos pesqueiros, em especial no uso sustentável dos seus recursos, passou a ser conjunta do Ministério da Pesca e Aquicultura e do Ministério do Meio Ambiente, o que não foi observado na edição da portaria nº 17, assinada apenas pela Secretaria de Controle da Pesca.
Considerando a ilegalidade do ato, a Justiça Federal representou ao MPF pela instauração de inquérito civil, a fim de apurar indícios de improbidade administrativa. A Justiça pretende esclarecer, entre outros pontos, qual é a real motivação do ato normativo, se ocorreu algum pedido de políticos ou pessoas interessadas no tema, quais são as razões pelas quais não foi observado o procedimento legal que exige o envolvimento de outros órgãos e ministérios, qual é a razão para a dispensa de estudos técnicos para embasar o ato normativo e o porquê da rapidez na edição da portaria, tendo em vista a coincidência com a safra da tainha.
Revista IPesque

Belém sediará Encontro Nacional de Secretários de Pesca

Depois de participar semana passada do Encontro de Secretários de Pesca em Fortaleza, onde os participantes discutiram ações e os interesses do setor pesqueiro na região, Belém foi a cidade escolhida para sediar o novo Encontro de Secretários de Pesca do Brasil marcado para a primeira quinzena do mês de Agosto próximo. A informação foi liberada nesta quarta feira pelo Secretário de Pesca do Pará, Henrique Sawaki (na foto, concedendo entrevista), que presidirá tão importante evento. O Encontro contará com representantes do Ministério da Pesca e Aquicultura e provavelmente do próprio Ministro da Pesca, Marcello Crivela. A organização caberá à Sepaq que contará com apoio do Governo do Estado.

Servidor palestra sobre avançada metodologia de Estatística


Jorge Andrade, estatístico servidor da Sepaq (Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará) proferiu nesta quarta feira, 27, uma interessante palestra dirigida aos funcionários da Secretaria quando repassou o conteúdo obtido durante dois cursos que realizou em São Paulo e em Fortaleza abordando as mais atualizadas noções sobre a estatística enfocada sob o prisma das versões também mais avançadas do desenvolvimento organizacional, indicadores que fizeram parte de sua palestra. Jorge é lotado na Diole (Diretoria de Logistica e Estatistica) da Sepaq, técnico em  gestão, e aproveitou a sessão para fazer uma explanação sobre os cursos de capacitação feitos nas duas cidades.

Americano fisga peixe-jacaré


Exemplar foi capturado em lago no estado do Texas e tinha 2,49 metros de comprimento

Fonte: G1 com informações Caller.com
Imagem: Reprodução
Caller.com por David Sikes

O pescador americano Brent Crawford fisgou um peixe-jacaré de 2,49 metros de comprimento e mais de 135 quilos em um lago perto de Mathis, no estado do Texas (EUA), segundo o jornal "Corpus Christi Caller-Times".
Crawford disse ter levado cerca de duas horas para vencer a batalha e tirar o peixe da água.
Revista Ipesque

terça-feira, 26 de junho de 2012

Potencial de familias do Marajó para pesca e aquicultura



Da Redação
Agência Pará de Notícias

A partir de visitas técnicas, Dias de Campo, reuniões, aplicação de questionários e georreferenciamento de propriedades, 1.600 famílias extrativistas de sete municípios do Marajó (Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Gurupa, Melgaço e Portel) foram diagnosticadas social, econômica e ambientalmente, com fins de identificação de potencial para pesca e aqüicultura, pelo escritório regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). O levantamento, que faz parte de uma chamada pública do Ministério do Desenvolvimento agrário (MDA), foi iniciado em dezembro de 2010 e será concluído até agosto deste ano. O último encontro de avaliação acontecerá nestas quinta (28) e sexta-feira (29), em Breves, com a participação de 74 agricultores.
Atendidas pelos respectivos escritórios locais da Emater em média há 15 anos, as famílias representam 42 comunidades ribeirinhas, que já trabalham com pesca artesanal, mas sem a organização social e infraestrutura necessárias. “Fora isso, apenas em torno de 5% desenvolve alguma coisa de aqüicultura”, estima o supervisor regional da Emater no Marajó, o engenheiro agrônomo Marinaldo Gemaque.
De acordo com Gemaque, o cultivo de espécies como o tambaqui (em tanques-redes, açudes ou tanques escavados) “é a grande saída no sentido de aproveitamento dos recursos naturais do Marajó, de fortalecimento cultural da região, de geração de renda para os ribeirinhos e de segurança alimentar para as famílias”, diz. Comparada à pesca artesanal, completa o engenheiro, a aqüicultura possibilita programação de despesca e, por conseguinte, a garantia de produção, quantitativa e qualitativa.
“O esforço da Emater para promover a pesca e a aqüicultura no Marajó é tão intenso que hoje atuamos sob as diretrizes de um Programa Regional de Incentivo à Pesca e Aquicultura, que tem metas muito direcionadas, como o apoio às colônias e associações de pescadores e a transferência de tecnologias na execução de projetos”, explica.
Texto: Aline Miranda - Emater

Pescadores de Redenção terão acesso a linhas de crédito



Da Redação
Agência Pará de Notícias

Mais de 100 pescadores participaram, esta semana, de uma reunião com representantes do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Redenção para aquisição de linhas de crédito, que permitirão desde o acesso a materiais permanentes de pesca até a iniciação na piscicultura. Estiveram presentes pescadores da Colônia Z-60, do município de Redenção, e dos municípios de Pau D’arco e Santa Maria das Barreiras.
Segundo o chefe do escritório local, o técnico agropecuário Edilson Garcia, os pescadores têm boas chances de adquirirem financiamento por meio das linhas de crédito “B” do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que garante recurso de até R$ 2,5 mil para a compra de canoas, redes e kit pesca – popularmente chamado de ‘traia’, e em casos mais específicos - de produtores com potencial para a contratação da linha AF - podem obter até R$ 50 mil. “Esse é o caso do pescador que iniciar produção, com a escavação de tanques ou tanques redes, aquisição de alevinos e compra de ração”, disse.
“A nossa preocupação está vinculada à legitimidade da situação pesqueira da colônia. A aquisição de crédito só é viabilizada se as documentações dos pescadores estiverem em dia. Conversamos durante a reunião e nos pareceu estar tudo certo. Assim que recebermos a documentação necessária daremos encaminhamento à elaboração do projeto, premissa para a emissão das DAPs (Declaração de Aptidão do Pronaf), que só pode ser feita pela Emater”, explicou Garcia.
Ainda segundo o técnico agropecuário, a pesca nos rios Arraia, Pau D’arco e Araguaia têm garantido o sustento desses pescadores, que exploram espécies como Tucunaré, Curimatã e Piau para o abastecimento do mercado local. Garcia relatou que é comum os pescadores usarem equipamentos emprestados para a prática das atividades de rotina. “A aquisição dessas linhas de crédito vai permitir que cada pescador tenha seus próprios utensílios e, assim, possa programar sua atividade sem precisar aguardar a folga do colega para poder pescar”, afirmou.

Texto:
Kenny Teixeira - Emater
Fone: (91) 3256-5410 / (91) 8883-9329
Email: ascomematerpara@gmail.com

Assis Chateaubriand é foco na piscicultura



Cidade do sudoeste paranaense, torna-se referência regional em piscicultura

Fonte: Prefeitura Municipal de Assis Chateaubriand (PR) por Assessoria
Imagem: Reprodução


Um grupo formado por dez pessoas, composto por piscicultores e diretores de cooperativas de créditos do sudoeste do Paraná, visitaram uma propriedade em Assis Chateaubriand, que possui tanques de peixes no Ramal 110. Com o propósito de conhecerem a realidade econômica e manejo de alevinos, os visitantes tiraram todas as dúvidas com um dos donos da propriedade, Romário Marquardt. O vice-prefeito, José Costa, e o secretário municipal de Agricultura, Maurício Daciulis, receberam e acompanharam a comitiva na visita.
O interesse em conhecer a realidade da piscicultura em Assis Chateaubriand pelo grupo e por outros visitantes partiu de uma reunião realizada recentemente em Foz do Iguaçu, promovida pelo Ministério da Pesca, onde municípios de todo o estado apresentaram dados sobre a criação de tilápias. Na oportunidade, o município se destacou, pois é responsável por mais de 10 por cento na produção do peixe de todo o Paraná.
Conforme o presidente de uma cooperativa de créditos do sudoeste do estado, Luiz Camilo, a finalidade da visita feita por representantes de financiadoras é para conhecer a realidade do sistema de produção de peixes, haja vista que o processo em Assis está bem adiantado. “Estamos tendo uma procura muito grande por parte dos produtores para investimentos na área de piscicultura. Para entrarmos nessa atividade e investir recursos temos que conhecer a viabilidade de retorno para o agricultor. O interesse que uma cooperativa de crédito possui é viabilizar crédito para que o agricultor possa diversificar a propriedade. Podemos confirmar nessa visita que, com certeza, os nossos produtores de lá estão no caminho certo. Claro que precisam aprimorar na área de assistência técnica, parceria, de comercialização, para que tenham seus produtos produzidos com venda garantida”, detalha Camilo.
Revista IPesque

Pesca artesanal e industrial responsável no RS



Nema realiza a 2º evento para o público dos pescadores artesanais e industriais das frotas que atuam no RS

Fonte: Jornal Agora por Carmem Ziebell
Imagem: Reprodução
Nema - Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental



Tendo como público-alvo os pescadores artesanais e industriais das frotas que atuam no Rio Grande do Sul, será realizada, de 26 a 28 deste mês, em Rio Grande, a 2ª Semana da Pesca Responsável. Trata-se de uma atividade do Projeto Pescadores por Natureza: Caracterização, Monitoramento e Qualificação das Pescarias de Arrasto no Rio Grande do Sul, desenvolvido pelo Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema) em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). O evento, que terá apoio da Superintendência do Porto de Rio Grande, ocorrerá na Sala do Pescador, no armazém A-5 do Porto Velho.
Essa é a segunda edição da atividade, iniciada no ano passado e realizada na semana em que é comemorado o Dia de São Pedro, padroeiro dos pescadores. Conforme Juliana Barros, bióloga do Nema, a proposta do evento é valorizar os pescadores e a pesca e também promover a reflexão sobre a importância da prática da pesca responsável. A programação do evento inclui palestras, reuniões, ações de educação ambiental e exposição de fotos do projeto e da rotina dos pescadores. Além disso, serão proporcionados aos participantes serviços como verificação de pressão, testes de glicemia e visão, mais corte de cabelo e assistência jurídica gratuita.
Na quarta-feira, integrando a programação da Semana da Pesca Responsável, haverá reunião extraordinária do Fórum da Lagoa dos Patos no local. Neste encontro, serão apresentados os resultados do projeto do Nema sobre a caracterização dos pescadores e da pesca artesanal de arrasto de camarão.
Revista IPesque

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Luis Sérgio recebe titulo de Cidadão do Pará

A sessão especial que a Assembléia Legislativa do Pará promoverá nesta terça feira, 26, no Hangar Centro de Convenções reserva um fato muito especial para todos os que trabalham na Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará: é que o secretário-adjunto, Luiz Sérgio Borges (na foto ao lado do jornalista Álvaro Jorge Santos), vai receber o titulo de Cidadão do Pará, proposta do Deputado Eliel Faustino. O Secretário mostra-se muito orgulhoso pelo ato que reconhece nele os serviços que tem prestado ao estado paraense. A cerimônia acontecerá a partir das 19 horas.

Peixe aterroriza o Canadá!



A espécie, que lembra uma mistura de peixe com cobra, está assustando moradores

Fonte: R7 por Redação
Imagem: Reprodução
plusbellemeterre.com

Uma espécie de peixe monstro, chamado carinhosamente de fishzilla (mistura de peixe com Godzilla), está dando o que falar no Canadá.
O bicho, que é de origem asiática, está matando muita gente de susto e também causando nos ecossistemas locais.
Tudo porque o peixão, que parece ser uma mistura de cobra, devora quase qualquer coisa, graças a seus dentes afiados. Por isso, ele anda comendo o alimento de outros animais.
Outra característica assustadora do bichão é que ele consegue sobreviver por até alguns dias fora da água. Ele até se locomove em terra!
O caso mais recente é o de Bruce Causier, que encontrou uma desses bichos saindo da lagoa de um parque na cidade de Burnaby.
— Ele estava comendo os patinhos da lagoa.
Ambientalistas acreditam que muita gente tenha comprado esse peixe para criá-lo como bicho de estimação.
O problema é que, quando percebem que o peixe fica gigante e é perigoso, as pessoas o jogam em rios e lagos.
Revista IPesque

Atuns radioativos: do Japão para a Califórnia

Peixes foram contaminados nas águas do Japão e migraram 9.650 km até chegar a costa da Califórnia, nos EUA

Fonte: IG Último Segundo com informações da da AP e Reuter
Imagem: Reprodução

National Geographic Image Sales por Brian Skerry

Baixos níveis de radiação nuclear oriunda da usina atômica de Fukushima, no Japão, foram detectados em atuns na costa da Califórnia, num sinal de que esses peixes transportaram isótopos pelo Pacífico mais rapidamente do que o vento ou o mar, disseram cientistas em 28 de maio.
Pequenas quantidades de césio-137 e césio-134 foram detectados em 15 atuns apanhados perto de San Diego em agosto de 2011, cerca de quatro meses depois do terremoto e do tsunami que danificaram a usina japonesa, causando o vazamento radiativo.
Os peixes radioativos percorreram 9.650 quilômetros pelo oceano Pacífico, marcando a primeira vez que um enorme peixe migratório demonstra transportar radioatividade por tão longo trajeto.
"Ficamos realmente surpresos", disse Nicholas Fisher, um dos pesquisadores que participaram do estudo que relata a migração do atum do Pacífico no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os níveis de césio radioativo eram dez vezes mais altos que a quantidade encontrada em atuns na costa da Califórnia anos atrás. Mesmo assim, não é nocivo; o nível está ainda abaixo do limite de segurança para o consumo indicado pelo governo do Japão.
"Eu não diria a ninguém o que é seguro comer e o que não é", disse Daniel Madigan, da Estação Marinha Hopkins da Universidade Stanford, coordenador do estudo, para quem o impacto pode ser mais psicológico do que real.
Um dos maiores e mais rápidos peixes, o atum do Pacífico (Thunnus orientalis,) pode atingir até 3 metros de comprimento e pesar mais de 450 quilos. Eles desovam na costa leste do Japão e nadar em alta velocidade para as águas da costa da Califórnia e do México.
De acordo com os cientistas, o atum absorveu césio radioativo ao nadar em águas contaminadas e se alimentar de animais, como krill e lula, que também estavam contaminados. Como os peixes predadores migraram para o leste, eles foram perdendo radiação por conta do metabolismo e também porque cresceram de tamanho. Mesmo assim, alguma radiação permaneceu no corpo dos animais.
"Atravessar este oceano imenso e ainda manter estes radionuclídeos é algo incrível", disse Fisher.
O césio-137 já estava presente no leste do Pacífico antes do acidente de Fukushima, mas o 134 só surge por atividades humanas, e não existia no mar antes do acidente, e por isso só pode ter vindo de Fukushima.
Revista IPesque

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Nanotecnologia: microscópio vê interior de células de peixe vivo


Fonte: Inovação Tecnológica por Redação
Imagem: Reprodução
NIH/KIT


Microscópios ópticos são ferramentas insuperáveis para o estudo da estrutura e da dinâmica das células.
Mas a verdadeira dinâmica das células só pode ser observada quando o organismo está em seu ambiente natural, seguindo em seu ritmo normal de vida
Não é difícil fazer isto com microrganismos, mas não é nada fácil ver o interior vivo de seres de mais alta ordem.

Superando a fluorescência

Agora, cientistas alemães desenvolveram uma nova técnica que finalmente supera o método de engenharia genética necessário para gerar a fluorescência que permite a visualização das estruturas vivas.
Com a nova técnica, eles observaram o interior de um peixe-zebra, o organismo modelo mais utilizado em pesquisa genética, com uma resolução inédita de 145 nanômetros, muito abaixo do comprimento de onda da luz visível.
Isto permitiu a visualização detalhada de estruturas chamadas microtúbulos, essenciais para o movimento e a divisão celular.
"É possível alcançar uma resolução de 145 nanômetros no plano e 400 nanômetros nos pontos intermediários," disse Marina Mione, que desenvolveu a nova técnica de microscopia com seus colegas dos institutos Karlsruhe e Max Planck.

Imagem 3D do interior de um ser vivo

Nesta nova técnica, o objeto a ser observado não é completamente iluminado.
Ao contrário, a iluminação é focalizada em um ponto específico, minimizando o espalhamento da luz e permitindo a geração de uma imagem muito detalhada daquele ponto.
Essa iluminação é então deslocada, gerando-se imagens sequenciais de toda a área que se deseja observar.
A imagem final, totalmente focada, é obtida pelo processamento em computador das imagens individuais.
Outra vantagem é a possibilidade de ajustar a profundidade de campo, criando uma imagem 3D do interior de um ser vivo ainda vivo, e não dos restos biológicos de um ser que já foi vivo um dia.

Vivo inspira o não-vivo

O processo todo leva apenas alguns segundos, de forma que o movimento natural das células do organismo vivo não chega a interferir com o foco da imagem final.
A realização de imagens em sequência permitiu literalmente filmar o processo de crescimento da linha lateral do peixe, um órgão sensorial que se desenvolve 45 micrômetros abaixo de sua pele, e que outros pesquisadores estão replicando para auxiliar na navegação de robôs submarinos.

Bibliografia:
Resolution doubling in live, multicellular organisms via multifocal structured illumination microscopy
Andrew G York, Sapun H Parekh, Damian Dalle Nogare, Robert S Fischer, Kelsey Temprine, Marin
Mione, Ajay B Chitnis, Christian A Combs, Hari Shroff
Nature Methods
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nmeth.2025
Revista IPesque

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Acessório e aplicativo Mobile

Protótipo promete ajudar pescadores a encontrarem os melhores locais para sua pescaria

Fonte: Digerati por Henrique Cesar Ulbrich
Imagem: Reprodução
Friday Lab


Se você gosta de pescar, mas não possui nenhum tipo de conhecimento sobre a natureza e suas condições, então você vai adorar a criação de uma empresa norte-americana: um acessório e um aplicativo para aparelhos iOS e Android que irá te ajudar a encontrar os melhores locais para sua pescaria, o Deeper.
O Deeper promete ajudar os usuários de dispositivos móveis encontrarem precisas localizações de cardumes e de espécies mais difíceis de serem encontradas com o auxílio de um aparelho sonar.
Utilizar o acessório é muito simples: basta o usuário prendê-lo à linha de pesca e posicioná-lo sobre a área que gostaria de pescar. Depois de feita a análise, os usuários receberão informações essenciais para sua pescaria diretamente em seus smartphones e tablets via Bluetooth.
O aplicativo Deeper ajuda os usuários a checarem as condições do ar, fases da lua e ainda visualizar outras datas no calendário. O mais interessante é que o usuário pode postar fotos de suas conquistas nas redes sociais diretamente da aplicação.
Por enquanto, o Deeper é apenas um protótipo e seus criadores buscam recursos no IndieGogo para iniciar sua produção e comercialização.
Um vídeo produzido pela empresa mostra o Deeper em ação e pode ser conferido no YouTube pelo atalho youtu.be/P6mLAf7qIBc.
Revista IPesque

Planos de ação e metas para a pesca artesanal paraense definidos durante Encontro


                    A Mesa presidida pelo secretário Henrique Sawaki e abaixo a equipe da Sepaq durante o almoço

Como resultado do I Encontro de Valorização da Pesca Artesanal Paraense, promovido pela Sepaq durante dois dias (19 e 20/06/2012) no auditório do Ministério da Agricultura, foram definidos de acordo com a Secretaria de Pesca e com os representantes dos pescadores (Movimento dos Pescadores do Pará, Colônias Z-4 de São Caetano, Z-3 da Vigia e Z-10 de Icoaracy), os seguintes planos e metas:


DEMANDA DO SETOR: Trabalhar uma "Ação Cidadania" para os pescadores e seus dependentes (Carteira de identidade, cpf, certidão de nascimento, carteira de trabalho -documentacao pessoal dos pescadores e seus familiares) - Articulação da SEPAq com os órgaos competentes.

Trabalhar a questão da comercialização dos produtos pesqueiros no fórum da pesca.

SEGURANÇA, PROBLEMÁTICA, POSSÍVEIS SOLUÇÕES, RESPONSÁVEL(IS), COMO?, QUANDO?

Assalto a mão armada nos rios e na costa do Estado (falta de equipamento de apoio às ações de segurança: Voadeiras/Lanchas/Equipamentos na área de Segurança Pública); Ação emergencial de seguranca, SEGUP patrulhamento 2 x na semana em dias alternados

Rede comunitaria de segurança pública (palestras de sensibilização para denúncias e não aquisição de produtos de origem duvidosa, como fazer denúncias, entre outros, e-mail exclusivo entre o movimento e a secretaria de seguranca, telefone) SEGUP, SEPAq, Comunidade, SEMA; Projeto piloto - 30 dias para inicio do trabalho.

Criação de postos estratégicos de patrulhamento ao longo do litoral paraense, Governo do Estado (SEGUP) - 90 dias (sistematizar patrulhas 2x na semana)

Falta de pessoal efetivo operacional - Concurso Público para aumento de contingente operacional, Governo do Estado.

PLANO DE AÇÃO AMBIENTAL DOS RECURSOS PESQUEIROS

PROBLEMÁTICA, POSSÍVEIS SOLUÇÕES, RESPONSÁVEL(IS), COMO?, QUANDO?

Falta de avaliação das Atividades Pesqueiras na Região Nordeste - Dinâmica reprodutiva e trabalhadores da pesca, Resgate dos Estudos Ambientais da Carta de Pirabas - Pescada Amarela, Gurijuba, Serra e Gó (defeso); IBAMA-MPA, Efetivacao da proposta (estabelecimento de defeso para essas espécies), sendo oferecidas as mesmas condições (tratamento) do estado do Amapá para o Pará em 60 dias.

Falta de avaliação da dinâmica de outras espécies, Contemplação de outras espécies para a carta de pirabas: dourada, tainha, pescada branca, pratiqueira, camarão-canela, caratai (defeso) IBAMA-MPA-SEPAq - Efetivação de defeso para as espécies citadas com base nos estudos já realizados - 60 dias

Aumento do esforço de Pesca, Proibição definitiva do Apetrecho (predatórios) - trabalhar planos de manejo em cada área, IBAMA-SEMA-SEPAq, MPA, Resgate das informações junto ao IBAMA - 60 dias

Pesca alternativa, peixe diversos - Cancelar a autorização para a atividade de pesca alternativa para peixes diversos no defeso do camarão rosa e da piramutaba da frota industrial - Solicitar a proibição dessa pescaria (IBAMA - MPA).  Formar um grupo de trabalho para discussão sobre as especificidades dessa pescaria e solicitar junto aos órgaos o cancelamento da autorização para a pesca alternativa - licença complementar - 60 dias.

A lei estadual de pesca em desacordo com a especificidades regionais, Revisão e adequação da lei estadual de pesca (SEPAq-MPA) - Entidades do setor pesqueiro - Reuniões de discussão e posteriormente encaminhamento para a ALEPA (audiência pública) - 90 dias

PLANO DE AÇÃO DE REGULARIZAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES

PROBLEMÁTICA, POSSÍVEIS SOLUÇÕES, RESPONSÁVEL(IS), COMO?, QUANDO?

Falta de Identificação das embarcações - Implementar o cadastro de embarcações e de seus respectivos estaleiros (disponibilidade na internet de um pré-cadastro) - MPA-CPAOR-SEPAQ-SEGUP; criação de um projeto em conjunto com MPA e Marinha, com a criacao de um pré-cadastro - 90 dias.

Revisão das normas de cadastro de embarcações adequada à regiao amazônica (inclusive as embarcações miúdas) - CPAOR - Revisão da normativa existente - 90 dias.

Criar/aperfeiçoar um sistema de rastreamento/monitoramento das embarcações da frota artesanal - MPA-CPAOR-SEPAQ-SEGUP - criação de um projeto para definição das ações e elaboração de termos de coperação - 90 dias.

Cadastro dos Estaleiros e construtores individuais - Entidades do setor pesqueiro e prefeituras municipais, SEPAq e MPA - levantamento de estaleiros e construtores individuais - 180 dias.

Dificil monitoramento do trânsito de embarcações da pesca artesanal - Campanhas de sensibilização para aderir à instalacao do sistema de monitoramento e rastreamento na Pesca artesanal - MPA-SEPAQ-IBAMA-SEMA - Elaboracao de um cronograma de divulgacao do sistema - 60 dias.

Roubo do Reves e demais equipamentos - Monitoramento - Registro numérico do(s) equipamento(s) -  MPA-MARINHA-SEGUP-SEPAQ - Aguardar resposta da Capitania dos portos - 60 dias.

Baixa capacitação dos pescadores - transporte aquaviário - Curso de Capacitação de Aquaviários - Educação Profissional Marítima - CPAOR-MPA-SEPAq - Elaboracao de um cronograma - 60 dias

Burocratização do cadastro de embarcações pesqueiras credenciamento das entidades de classe dos pescadores para tratar da legalizacao das embarcacoes - MPA-SEPAq - Elaboração de um cronograma - 60 dias.

Falta de articulação entre as entidades do setor pesqueiro - Termo de cooperação técnica entre as entidades e os orgaos públicos - MPA-SEPAq-SEMA-IBAMA - Prefeituras, solicitar dos órgaos um check list para elaboração de um documento único do pescador (embarcação e tripulação)- Elaboração de um cronograma - 60 dias.

Falta de atividade do conselho - Efetivação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Sustentável da Pesca e Aquicultura - Todos os órgaos e entidades do setor pesqueiro e da aquicultura - em andamento no gabinete do governador - 60 dias.

FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PESQUEIRAS PLANO DE AÇÃO
PROBLEMÁTICA, POSSÍVEIS SOLUÇÕES, RESPONSÁVEL(IS), COMO?, QUANDO?

Corpo Técnico insuficiente - SEMA e infraestrutura insuficiente para a fiscalização - Parceria SEMA-SEPAQ-IBAMA-MPA para ampliação do corpo técnico e área de atuação - MPA-IBAMA-SEMA-SEPAQ - Termo de coperação técnica - 60 dias.

Falta de informações referentes às infrações ambientais - rede de informações do setor pesqueiro - SEGUP-SEMA-IBAMA - Entidades do setor pesqueiro (colônias, associações, entre outras) - Projeto para instituir linha telefônica (0800) para denúncias, página na internet - 60 dias.

Documentação do pescador/embarcação - Campanha de sensibilização para apresentação de documentação pessoal pelo pescador e aceitação de cópias autenticadas - IBAMA-SEMA-CPAOR
(Aguardar posicionamento dos órgaos em 60 dias).




















Encontro do setor pesqueiro encerra com planos de ação

Encerrou ontem,20, o I Encontro de Valorização do Setor Pesqueiro Artesanal Paraense, que reuniu diversas entidades e representantes do segmento de pesca. Neste último dia, foram discutidas questões importantes para o setor como a regularização das embarcações, o funcionamento do Terminal Pesqueiro de Belém, o recadastramento da carteira de pescador e um plano de capacitação para a categoria. Além disso, três planos de ação foram criados para fortalecer o setor pesqueiro artesanal paraense, como acima você pode conferir - o resultado final do Encontro. 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Encontro de Pescadores Artesanais discute políticas públicas para o setor

A Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) iniciou nesta terça-feira (19), no auditório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o I Encontro de Valorização do Setor Pesqueiro Artesanal Paraense. A iniciativa pioneira partiu da necessidade de determinar ações que estimulem o crescimento do setor e resolvam questões pendentes relativas à segurança, regulamentação e inspeção.

No primeiro dia do evento, que termina nesta quarta-feira (20), estavam presentes representantes da Sepaq, Ministério da Pesca e Aquicultura, Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, Departamento Fluvial da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema), Companhia de Portos e Hidrovia do Pará (CPH) e do Movimento dos Pescadores do Pará (Mopepa).

Henrique Sawaki, titular da Sepaq, informou que, no ano passado, foi realizado um fórum para discutir questões relacionadas à pesca artesanal no Estado e identificar problemas no setor. "Por isso, a Sepaq resolveu organizar este encontro e reunir todas as entidades envolvidas. O objetivo é ouvir os pescadores, apresentar o trabalho realizado por todos estes órgãos e, no final do evento, definir as medidas cabíveis para resolver os problemas”, disse o secretário.

Hoje, o Pará produz 190 mil toneladas de pescado ao ano, e a pesca artesanal é responsável por 85% desse montante. A principal preocupação das autoridades é com a desorganização da categoria, a pouca infraestrutura para o trabalho e a falta de regularização da atividade no Estado. Segundo Aladim Gomes, vice-presidente da Mopepa, que representa mais de 80 mil pescadores no Pará, divididos em 36 colônias e 26 associações, 40% do pescado que desembarca no Ver o Peso são impróprios para o uso e acabam descartados. “A iniciativa da Sepaq em realizar este encontro é muito importante. Desde que a Secretaria foi criada, é a primeira vez que podemos nos reunir para trocar informações. O Pará ainda tem graves problemas de infraestrutura e regulamentação para a pesca artesanal, e esta reunião é fundamental para definirmos, juntos, o que deve ser feito”, ressaltou Henrique Sawaki.

Regularização - As pautas do evento são relativas a ações de combate à pirataria; ações ambientais (defeso); regularização das embarcações e fiscalização da atividade pesqueira. “Nós estamos tentando regularizar o setor e os produtores nos dão o subsídio que precisamos para definir a ação. São eles que vivem a realidade do rio e do mar, e por isso a participação deles é fundamental. Nossa principal dificuldade é descobrir quantos pescadores existem de fato no Estado. O número que temos é de 236 mil, mas acreditamos que apenas 1.200 estejam de fato na atividade. As ações conjuntas ajudam no trabalho da Secretaria e dos pescadores”, informou o secretário.

Carlos Alberto Leão, superintendente do Ministério da Pesca no Pará, disse que o cadastro dos profissionais deveria ter sido feito pelas embarcações, maneira mais correta de ter a dimensão da atividade pesqueira artesanal no Estado. “O indivíduo se declara pescador no ato do registro, e é difícil controlar este número e fiscalizá-lo. A pesca artesanal no Pará é feita por milhares de pessoas, distribuídas em toda a costa e rios. A fiscalização é difícil, e o orçamento do ministério e das secretarias não é grande. Acreditamos que esta iniciativa de hoje consiga determinar políticas eficazes”, declarou.
Texto: Julia Garcia - Secom
Fone: (91) 3202-0912 / (91) 8847-2281
Email: juliagarcia@agenciapara.com.br

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sepaq promove Encontro de Valorização do Setor Pesqueiro Artesanal Paraense

A Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará promoverá nos dias 19 e 20 deste mês, portanto, na terça e quarta feiras, o I Encontro de Valorização do Setor Pesqueiro Artesanal Paraense" em parceria com o Governo do Estado do Pará e participações de diversas Entidades como o Movimento do Pescadores do Pará - MOPEPA; Colônia de Pescadores de Vigia de Nazaré; Colônia de São Caetano de Odivelas e Colônia de Pescadores de Icoaraci. O Encontro acontecerá no auditório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA, na Avenida Almirante Barroso, em frente ao Conjunto Costa e Silva. O evento contará ainda com a presença de: Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público,

Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Pará,
Ministério Público do Pará – Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor,
Presidente do Sindicato das Indústrias de Pesca do Pará,
Secretaria de Estado de Meio Ambiente-SEMA,
Secretaria de Segurança Pública Pública - SEGUP,
Ministério Público Federal – MPF,
Delegacia de Crimes Fluvial,
Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Estado do Pará - MPA,
União Geral dos Trabalhadores,
Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará e
Federação dos Pescadores do Pará.




Programação

Dia 19.06, terça-feira                                                                                        20.06 quarta-feira
Horário Detalhamento Horário Detalhamento
09h - 10h PLANO DE AÇÃO DE REGULARIZAÇÃO
DAS EMBARCAÇÕES - (MARINHA-CAPITANIA-MPA-                            09h - 10h 15 min,Setor Pesqueiro                                                                                                            Apresentação / 15 min - 03 Representantes

Setor Pesqueiro.

09h - 10h 15 min - Apresentação / 15 min - 03 Representantes
 Setor Pesqueiro -
10h - 10:30 Intervalo - Coffee Break 10h                                                            10:30 Intervalo - Coffee Break

10:30 - 11h Marinha - Capitania do Portos                                                         10:30 - 11:30 PLANO DE AÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PESQUEIRAS - (IBAMA-SEMA-

11:30 - 12h SEGUP - DRCO - DEFLU 11:30                                                  12:30 COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO

12h - 12:30 MINISTÉRIO PÚBLICO                                                              12:30 - 14h Almoço

12:30 - 14h Almoço 14h                                                                                   16H PLENÁRIA FINAL

14h - 14:30 IBAMA PLANO ESTRATÉGICO DE APOIO À PESCA ARTESANAL PARAENSE

                                                                                                                        14:30 - 15h SEMA TERMO DE COMPROMISSO - ÓRGÃOS/ENTIDADES

15h - 15:30 MPA                                                                                            15:30 - 16h Intervalo - Coffee Break

16h - 17h PLANO DE AÇÃO DE COMBATE À PIRATARIA                     17h - 18h PLANO DE
 (SEGUP - CAPITANIA -

 AÇÃO AMBIENTAL - ESPÉCIES DA REGIÃO DO NORDESTE PARAENSE - (MPA -SEPAQ - IBAMA)
Encerramento
---------------------
Sérgio Noronha
Ascom/Sepaq

Sepaq prestigia estande do Pará na Rio +20

Da Redação

Agência Pará de Notícias



A Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará esteve presente na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, que está acntecendo na Cidade Maravilhosa, em Forte Copacabana. O Secretário Adjunto, Luiz Sérgio Borges, passou dois dias acompanhando toda a movimentação, fazendo contatos e trazendo para Belém muita coisa do interesse da pesca esportiva e artesanal. Manteve audiência com o Ministro Marcelo Crivella, da Pesca e Aquicultura, enquanto assistiam à palestra do governador Simão Jatene sobre o Meio Ambiente e o uso racional da floresta preservando os povos que ali habitam. Foi uma das melhores palestras da Conferência, em Fort Copacabana, tanto que o ilustre governador paraense recebeu demorados aplausos durante e ao final de sua palestra. O secretário adjunto da Sepaq já retornou a Belém.
Estande - Não há quem resista ao charme da cultura paraense. Prova disso é o movimento intenso no estande do Pará, localizado dentro do pavilhão da Amazônia Brasileira, no Parque dos Atletas, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20. Por dia, uma média de três mil pessoas tem passado pelo espaço e aproveitado para conhecer um pouco mais sobre os cheiros, as cores e sabores que o Estado tem para oferecer.
Montado dentro de um conceito sustentável, o estande foi feito com placas de miriti, confeccionadas por artesãos do município de Abaetetuba atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Na área central do espaço é possível encontrar uma mesa feita do tronco da árvore de Piquiá e ainda uma vitrine onde estão representadas, com bonecos de miriti, cadeias de valor típicas do Pará, como a produção do açaí, a pesca e a madeira.
“A ideia é não só usar a matéria-prima local, como trazer para este evento a matéria-prima de artesãos da região, ou seja, incluir pessoas que normalmente estão fora desse circuito, abrindo novas possibilidades de inclusão econômica dessas comunidades”, explicou a designer responsável pela empresa que fez a conceituação e o desenvolvimento do estande, Fernanda Martins.
Cheiro– O que tem despertado mesmo o interesse de quem passa pelo local – principalmente pessoas de outros países – são as ervas do Ver-o-Peso. O Pará levou para a Rio +20 uma barraca e uma erveira da maior feira livre do país. “O movimento aqui na minha barraca não para. Todos querem conhecer e saber um pouco mais sobre as ervas do Pará. As pessoas também ficam curiosas e perguntam se as ervas funcionam mesmo. As mulheres ficam interessadas pelo ‘Chega-te a mim’ e os homens pelo ‘Viagra natural’”, diz a vendedora de ervas Patrícia Nunes, que trabalha há mais de 15 anos na feira do Ver-o-Peso.
A estudante mineira Vanessa Franco, 23 anos, ficou encantada com a variedade e com o cheiro das ervas. “Achei muito interessante e adorei o cheiro de todas elas. Fiquei com uma vontade imensa de conhecer o Pará”, disse. A jovem não resistiu e tomou o famoso banho de cheiro paraense.
O casal de médicos Helio e Graça Rocha também fez questão de parar no estande paraense. “Já tinha lido em revistas e ouvido falar o quanto o Pará é rico em ervas, principalmente as medicinais. É muito interessante poder conhecer essa riqueza de perto”, afirmou o médico. As nigerianas Mago Felícia e Gloria Hanen ficaram interessadas no trabalho feito de miriti. “Nunca tínhamos ouvido falar nesse material e gostamos muito porque tem muita cor e tudo de muito bom gosto”, comentou Glória.
Além de mostrar a cultura tradicional do Pará, o estande também oferece tecnologia para os visitantes do evento. Em tablets e televisões de alta resolução, o público assiste a vídeos institucionais que falam sobre o bem-sucedido programa Municípios Verdes. O estande do Pará fica em exposição até o dia 22, quando a conferência termina, sempre no horário de 10 às 22 horas.
Texto:

Bruna Campos (Secom) com Sérgio Noronha (Sepaq)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Crivella defende desenvolvimento da aquicultura na Fenacam



A IX Edição da Feira Nacional do Camarão (FENACAM), realizada entre os dias 11 e 15 de junho, em Natal, contou com a participação do ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, da governadora do estado, Rosalba Ciarlini, e representantes do setor. Crivella promoveu palestra sobre as "Políticas do MPA para o Desenvolvimento da Aquicultura, com Ênfase na Carcinicultura", visitou o Terminal Pesqueiro Público de Natal, a indústria de beneficiamento de pescado, PRODUMAR, o Laboratório de Alevinos AQUATEC e a fazenda de criação de camarão, CAMANOR.
“O Rio Grande do Norte tem um enorme potencial para a produção de pescado e deve ser um exemplo para todo o país no que se refere à vitoriosa experiência com o arrendamento dos barcos japoneses para a captura do atum. No Brasil, a nossa produção ainda é muito pequena diante da nossa biodiversidade, mas estamos investindo em pesquisas para sanar os entraves ambientais e alavancar o setor. Temos tudo para sermos um exportador de pescado. Diante disso eu não poderia deixar de participar deste evento que há nove anos é um marco na aquicultura nacional e internacional”, declarou o ministro na solenidade de abertura da FENACAM.
A governadora Rosalba Ciarlini destacou a importância do setor para o estado. “No Rio Grande do Norte falar do camarão é falar da nossa história, por isso a produção está em nossas raízes. É preciso investir em tecnologia e promover mais pesquisas. O meio ambiente não pode ser um impeditivo para o desenvolvimento, e sim trabalhar em conjunto para a geração de emprego e renda. Temos como meta agilizar as licenças ambientais para os produtores trabalharem na legalidade junto aos órgãos estaduais e federal,” afirmou Ciarlini.
Estavam presentes à cerimônia o presidente da ABCC, Itamar Rocha, o secretário-executivo do Ministério da Pesca e Aquicultura, Átila Maia, a secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura, Maria Fernanda Nince Ferreira, a chefe de gabinete do MPA, Margarett Cabral, o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte, Betinho Rosado, o presidente da Confederação Nacional de Pescadores e Aquicultores, Abraão Lincoln, presidentes de federações da pesca e aquicultura, expositores, empresários e representanteds do setor e do governo.
Site MPA

Brasil terá novas regras para a pesca amadora





O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, assinou na última quarta- feira (13/06), duas Instruções Normativas que regulamentam a pesca amadora e esportiva. A solenidade foi transmitida por videoconferência para todos os estados da federação.
A Instrução Normativa Interministerial, dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente, contém atualizações que irão facilitar a vida dos 300 mil pescadores amadores licenciados. Dentre as inovações estão a equiparação da pesca amadora à esportiva e a possibilidade da atividade ter fins econômicos, excetuando-se a comercialização do pescado.
O limite de captura e transporte em águas estuarinas, que antes era de 15 quilos mais um exemplar, agora será de 10 quilos mais um exemplar, respeitando-se os tamanhos mínimos de captura. Em águas marinhas o limite vai continuar o mesmo, de 15 quilos mais um exemplar respeitando os tamanhos mínimos e listas de espécies proibidas. Nas águas continentais também não houve alteração. Abre a possibilidade de que o ordenamento pesqueiro com foco na pesca amadora considerará medidas mais restritas como o tamanho máximo de abate e o pesque e solte.
Para fins de inscrição no Cadastro Técnico Federal do Ibama e de fornecimento de subsídios ao ordenamento do uso sustentável dos recursos pesqueiros, o Ministério da Pesca vai repassar ao Ministério do Meio Ambiente as informações do Registro Geral da Atividade Pesqueira referentes às categorias de pescador amador, organizador de competição e embarcação de esporte e recreio, assim como as informações dos relatórios oriundos das competições.
O ministro Marcelo Crivella considera a regulamentação um avanço para o setor. “A pesca amadora brasileira vive um momento de virtuoso crescimento. O Brasil possui 13% de água doce do mundo e mais de 8 mil quilômetros de costa, aliada a uma grande diversidade de peixes e áreas relativamente preservadas. As novas medidas vão garantir uma maior segurança ao pescador amador. O setor esperava há muito tempo por este reconhecimento”.

Mudanças no RGP

Os critérios para a concessão da licença de pesca amadora e autorizações para competição e embarcações foram adequados à Lei nº 11.959 de 29 de junho de 2009, a chamada Lei da Pesca.
A inscrição de pessoas físicas, jurídicas e embarcações, no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), nas categorias de pescador amador, organizador de competição de pesca e embarcações de esporte e recreio usadas na pesca amadora também sofreram algumas mudanças.
O registro dos organizadores de competição de pesca amadora, antes realizado junto ao IBAMA, será agora efetuado pelo próprio MPA. Os pescadores terão o prazo de 12 meses para inscreverem a embarcação no ministério e requererem a autorização.
A licença continuará a ser concedida mediante inscrição no sistema eletrônico do RGP disponível no site www.mpa.gov.br e recolhimento da taxa. Já os pedidos de autorização para competição de pesca amadora e operação de embarcação de esporte e recreio deverão ser requeridos às nossas Superintendências Federais nos estados. Para estes, não está regulamentada a cobrança de taxa.
Foi extinta a categoria da licença “C” – subaquática, em conformidade com o que dispõe o Decreto - Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967. O pescador mergulhador deverá optar pela licença na categoria “A” ou “B”, conforme fizer uso ou não de embarcação, mesmo que apenas como apoio à pesca.
Todas essas medidas foram tomadas com o intuito de regulamentar a atividade, garantindo assim uma maior segurança ao pescador amador, e também os subsídios necessários para a gestão da atividade pelo MPA de maneira mais eficaz.
Participaram do evento o presidente da Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva(ANEPE) e Conselheiro do Conape, Hélcio Honda, os deputados(as) federais: Luci Choinacki (PT/SC), Sandra Rosado(PSB/RN), Vitor Paulo (PRB/RJ) e Taumaturgo Lima(PT/AC).
Fonte: site MPA



A invasão africana do bagre predador

Introduzido no Brasil na década de 80, o bagre africano é uma espécie altamente predadora

Fonte: O Diário de Mogi por Alexandre Hilsdorf
Imagem: Reprodução
Instituto de Pesca de SP



Recentemente, nosso grupo de pesquisa da Universidade de Mogi das Cruzes registrou em um livro a ocorrência de 56 espécies de peixes em vários rios e riachos nas cabeceiras da bacia do Alto Tietê. Esta diversidade surpreendeu a todos nós, pois com as intensas modificações ambientais que o Tietê e outros rios de nossa região vêm sofrendo, é de se espantar que tantas espécies diferentes de peixes ainda resistam e insistam em viver em nossos rios. Ainda que nossas atitudes em relação ao meio ambiente e aos seres vivos que ali habitam sejam de total indiferença.
Aliado às constantes ameaças à integridade ambiental que perpetramos aos rios com nosso estilo de vida, soma-se agora, mais um perigo vindo de outro continente; um peixe conhecido como bagre africano, cujo nome científico é Clarias gariepinus.
Este peixe originário da região tropical da África foi introduzido no Brasil na década de 80 para ser utilizado em pisciculturas. Esta é uma espécie altamente predadora que se alimenta de uma variedade de outras espécies aquáticas e terrestres, e sendo uma espécie exótica introduzida não possui um predador natural para controlar sua população.
O bagre africano chega a se reproduzir quatro vezes por ano e possuem a capacidade de usar ar atmosférico em órgãos similares a pulmões em animais terrestres, sendo assim, esta espécie é altamente tolerante a águas com baixo oxigênio e poluídas. Sua presença tem sido verificada em vários rios de diferentes bacias do Estado de São Paulo.
A presença do bagre africano já pode ser verifica no rio Tietê desde a região de Biritiba-Mirim até a barragem da Penha, em São Paulo, onde foi capturado um exemplar. Não será de se espantar se logo começarem a pescar esta espécie no rio Tietê próximo à ponte das Bandeiras. Sua ocorrência em rios do estado de São Paulo já é uma realidade e ainda não sabemos o tamanho populacional desta espécie na nossa região, contudo sabemos que muitas das 56 espécies de peixes nativas que estão por aqui, há alguns milhões de anos, não têm seu futuro assegurado.
Revista IPesque

Safra da tainha: pescadores animados com 50 toneladas na rede

Fonte: Engeplus por Redação
Imagem: Reprodução
Portal Jaguaruna por Evandro Pacheco


A comemoração pela pesca volumosa foi grande em Jaguaruna, quando cerca de 50 toneladas de tainha foram puxadas nas redes por pescadores do Balneário Rincão, Arroio Corrente, Laguna e Campo Bom. De acordo com o presidente da Colônia de Pesca Z-33, do Rincão, João Picolo, na região, desde a semana passada, cerca de 70 toneladas de tainha já foram pescadas, e a tendência é melhorar.
“O frio e o vento Sul, tão esperados, chegaram. A expectativa é de mais frio e a qualidade do pescado está superando as nossas expectativas. Conseguimos tainhas ovadas e sem ovas com peso médio de 2,5 quilos. O problema na nossa colônia de pesca é que não temos uma cãmara fria para armazenar, daí o pescado já sai na mão do atravessador ainda praia”, lamenta Picolo.
Conforme informações repassadas pelo Portal Jaguaruna, cada rede capturou em média oito mil quiilos de tainha. "Esta foi a verdadeira festa da tainha de Jaguaruna, à beira-mar no balneário Dunas do Sul", comentou o pescador Antônio Medeiros (Toninho do Maré Alta ) que participava da captura dos peixes.
Revista IPesque

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Recorde mundial: Tucunaré-Açu





O feito aconteceu em Santa Isabel do Rio Negro, no Estado do Amazonas, em novembro de 2010

Fonte: Revista Ecoaventura
Imagem: Revista Ecoaventura


O empresário Andrea Zaccherini, de Ribeirão Preto-SP, proprietário do barco-hotel Angatu, entrou para a história da pesca esportiva. Após capturar um Tucunaré-açu (Cichla temensis) que pesou 13,19 quilos (29 libras e 1 onça), ele se tornou o recordista mundial reconhecido pela IGFA (Internacional Game Fish Association) para essa espécie. Segundo o FTB (Fórum Turma do Biguá), onde o campeão contou a aventura nos mínimos detalhes, a batalha em si não foi das mais difíceis, mas tudo foi inesperado.
Em novembro de 2010, como é de costume, Andrea resolveu pescar nas águas de Santa Isabel do Rio Negro, já que esse canto do País é seu refúgio constante. Ele estava com o companheiro de pesca, Bernardo Ometto, e mais o guia Kelson Carneiro. O Tucunaré-açu que o consagrou apareceu em um lago dessa região (que ele e os parceiros de pesca batizaram de “Lago Secreto”), logo após fisgar outro exemplar da mesma espécie, mas de porte médio.
Como é recorrente em boas histórias de grandes espécimes, a intuição de Andrea o alertou quando, ao arremessar próximo a uma galhada e à margem, uma onda se formou, e a isca foi tragada. “Sabíamos que era um bom peixe, apesar de não imaginarmos seu tamanho. O Tucunaré-açu deslocou-se para o meio do lago e, após uma pequena briga, saltou perto da proa do bote. Foi quando vimos seu porte, e quase tivemos um ataque do coração”, relata o recordista em palavras publicadas no fórum virtual.
O material utilizado foi uma carretilha com velocidade de recolhimento 7.3, vara 6’6’’, linha 65 libras e isca de hélice. O peixão tomou linha na flor d’água e, como estava a apenas cinco metros do bote, deu para ver que tinha sido bem fisgado. “Essa constatação nos trouxe um pouco de tranquilidade, mas não evitou a tremedeira, que só passou horas mais tarde”, complementa.

Dilema

Quando os três integrantes do barco se acalmaram, veio o dilema: “Levamos o peixe ou não?”. Andrea, defensor da pesca consciente, agregador de valores do pesque e solte, não queria tirar a vida do Tucunaré. Por outro lado, sem trena a bordo, como provaria estar de posse de um possível recorde mundial?
O pescador sabia que precisava juntar todas as provas exigidas pela IGFA, ou não poderia mostrar que seu troféu ultrapassava o Tununaré-açu do norte-americano William Gassmann, que, desde fevereiro de 2010, detinha esse recorde com um espécime de 28 libras (12,712 quilos).
O peixão ficou por quase duas horas dentro da água. A indecisão só acabou quando Andrea constatou que ele já não tinha mais condições de viver. “Sinto um grande aperto no peito por ter sacrificado o peixe da minha vida. Quase o soltei. Entretanto, sabia que aquele exemplar já era muito velho e que tinha passado seu código genético a muitos outros peixes. Tenho certeza de que, durante muito tempo, vamos pegar filhos, netos e bisnetos desse grande Tucunaré”, prevê o pescador.
No barco havia um boga grip, mas não homologado pela IGFA. “Não estávamos preparados para essa situação e, por isso, optamos por levar o exemplar o mais rápido possível a fim de congelá-lo ainda hidratado”.
Revista IPesque

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Aprovado Projeto de seguro desemprego para catador de caranguejo

Foi finalmente aprovado na sessão desta quarta feira,13, do Senado Federal o Projeto de Lei da Deputada Federal, Elcione Barbalho, que garante o seguro desemprego para os catadores de caranguejo durante o período de defeso do crustáceo, que geralmente ocorrem no inicio do ano estendendo até o final do mês de Março  num total de seis periodos de defeso. Ontem, a própria Deputada postou em seu perfil do Twitter a grande novidade: ‏@elcionepmdb Aprovado pr UNANIMIDADE no Senado meu Projeto do CATADOR DE CARANGUEJO. Seguro Desemprego durante o Defeso. Agora segue para Sanção Presidencial", garantiu ela.

Sepaq participa da Conferência Rio+20

.
Com destino ao Rio de Janeiro, embarcou ontem o Secretário-Adjunto de Pesca e Aquicultura do Pará, Luiz Sérgio Borges (foto). Ele vai participar da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, levando propostas e colhendo informações para apresentar aos diversos segmentos do setor paraense.

MPA na Rio+20 - Gestão sustentável dos recursos pesqueiros e o uso adequado da água serão temas apresentados pelo Ministério da Pesca e Aquicultura durante a Conferência. A programação da pasta está focada nas políticas sólidas de desenvolvimento sustentável da pesca e aquicultura, erradicação da pobreza e inclusão socioprodutiva. A Conferência das Nações Unidades sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio+20) ocorrerá entre os dias 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro.





MPA na Rio+20

Gestão sustentável dos recursos pesqueiros e o uso adequado da água serão temas apresentados pelo ministério durante a Conferência




A programação da pasta está focada nas políticas sólidas de desenvolvimento sustentável da pesca e aquicultura, erradicação da pobreza e inclusão socioprodutiva.
A Conferência das Nações Unidades sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio+20) ocorrerá entre os dias 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro.Confira abaixo a programação do ministério.

•Seminário - A Pesca e Aquicultura Rumo ao Desenvolvimento Sustentável
•Seminário - Segurança Alimentar e Nutricional
(Ver no site MPA.gov.br)

MPA regulamenta pesca amadora no Brasil



O ministro Marcelo Crivella assina nesta quarta-feira (13), às 11 horas, a Instrução Normativa Interministerial do Ministério da Pesca e Aquicultura e do Ministério do Meio Ambiente, para regular a pesca amadora/esportiva em todo território nacional. A medida irá facilitar a vida do pescador amador e desenvolver o setor.
Outro Ato a ser assinado será a Instrução Normativa que estabelece normas e procedimentos para a inscrição de pessoas físicas, jurídicas e embarcações, no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), nas categorias de pescador amador, organizador de competição de pesca e embarcações utilizadas na pesca amadora.
O Ato será transmitido por videoconferência para todas as Superintendências Federais de Pesca e Aquicultura.

Data: 13 de junho de 2012
Horário: 11h
Local: Auditório do MPA - Térreo
Endereço: SBS Quadra 02 lote 10 bloco J, Ed. Carlton Tower

..

Estudo aponta alto teor de proteina, sais minerais e ácidos graxos no Pacu e Jaraqui


Fonte: D24am por Clarice Manhã com informações da Agência Brasil
Imagem: Reprodução
D24am por Raimundo Valentim

Populares pelo preço acessível e sabor, o pacu e o jaraqui ganharam mais um reforço para disputarem a preferência de todos à mesa: o alto teor nutritivo.


Segundo um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), estas espécies não devem em nada para os peixes mais nobres, como tambaqui ou pescado marinho quando se avalia o teor de proteína, sais minerais e ácidos graxos.
O pesquisador do Inpa Rogério Souza de Jesus fez um levantamento do perfil nutricional de várias espécies de pescado amazônico e descobriu que os populares pacu e jaraqui, e outros menos comercializados, como curimatã, pirapitinga, aracu e mapará, possuem os nutrientes essenciais para uma dieta balanceada.
Segundo o pesquisador, estas espécies, que chegam a ser vendidas nas feiras de Manaus ao preço de R$ 10, 20 unidades, possuem os mesmos níveis de proteína, sais minerais e ácidos graxos das espécies marinhas ou peixes mais caros, como o tambaqui e o pirarucu.
No jaraqui, por exemplo, foi encontrada uma grande concentração de ácidos graxos do tipo ômega3, que previnem doenças coronarianas. Jesus explica que agora, no período de cheia dos rios, o pescado “engorda”, de um modo geral, em razão da abundância de alimentos, e tende a ficar mais magro e com menos teor de gordura na carne na época da vazante.
A proteína do peixe é uma das mais nobres, pois cada cem gramas do alimento oferecem30 gramasde proteína, pouca gordura e muito teor de ômega 3. De acordo com especialistas, a ingestão do ômega 3 auxilia na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol considerados negativos. Além de estar presentes em peixes, ele é encontrado nas nozes, castanhas, folhagens de rúcula e nos óleos vegetais.
No caso do peixe, é necessário observar uma série de detalhes na hora de comprá-lo, como se a pele está firme, úmida e sem a presença de manchas, assim como os olhos, que devem estar brilhantes, e as escamas firmes.
O marceneiro Valter Luís de Oliveira, 55, confirma a estatística. Ele conta que em sua casa a família come peixe até quatro vezes por semana. “Gostamos do sabor e do preço. É uma tradição sair cedo de casa, ir na banca do peixe, e comprar as verduras para acompanhar. Não troco o costume amazônico por nada”, observa.

Merenda escolar

O consumo do pescado deve começar na infância, mas esbarra na falta de estímulo nas escolas, com a pouca oferta do alimento no cardápio da merenda. Apenas 26,9 (cerca de 1,5 mil) das 5.565 prefeituras em todo o País incluem o pescado pelo menos uma vez por semana, aponta estudo do Ministério da Pesca e Aquicultura.
Este ano, a pasta iniciou um levantamento detalhado, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), sobre o consumo de peixe nas escolas públicas. A coleta de dados, por meio de questionário feito com nutricionistas e responsáveis técnicos pela alimentação escolar, encerrou no fim de maio.
A ideia é saber se a escola tem câmaras frigoríficas para estocar o alimento, se as merendeiras sabem preparar o pescado e se há dificuldade na aquisição de peixe fresco na cidade.
Segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura, o morador do Amazonas consome aproximadamente 35 quilos de pescado por ano, enquanto a média nacional oscila entre 7 e 9 quilos.
No Brasil, o consumo de peixe por pessoa está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda o consumo de 12 quilos anuais. Segundo o organismo, a média mundial chega a chega a 16 quilos e países como o Japão têm um consumo per capita médio de 30 quilos.
De acordo com Departamento da Cadeia Produtiva do Pescado da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), o Amazonas é o maior produtor de peixes de água doce do Brasil, mas não atende à demanda local, mesmo com a produção da piscicultura. Levantamento do órgão aponta que anualmente 150 mil toneladas são capturadas pela pesca artesanal e 8 mil toneladas são produzidas em cativeiro.
Revista IPesque