quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sepaq divulga balanço final do Programa Peixe pra Valer de 2011

Resultados do Programa Peixe Pra Valer – Semana Santa 2011

Com a preocupação em aumentar a oferta de pescado na mesa da população e aproveitando melhor o enorme potencial pesqueiro do Pará, a Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) realizou o “Programa Peixe pra Valer”. O objetivo do programa foi de atender as carências do mercado consumidor interno no mês de abril, quando a procura é muito alta por conta do feriado da Semana Santa.  Para isso, foram feitas feiras específicas para comercialização de pescado a preços acessíveis à população de baixa renda na região metropolitana e em diversos municípios do Estado. No total, foram comercializados cerca de 156 toneladas de peixe em todo o Estado, juntando as feiras do Peixe vivo e do Peixe Popular. Isso gerou em valores aproximadamente R$788.000,00.

Este ano, a feira do Peixe Popular, só em Belém, contou com 14 pontos de venda, onde foram comercializadas mais de 53 toneladas de peixe, sendo a piramutaba a espécie mais ofertada nos pontos de venda (26 toneladas), dourada, pescada, bagre, corvina (cambuçu) e pescada gó. A realização dessa feira na capital gerou um total de aproximadamente R$180.000,00 em apenas dois dias.
 
Além da feira em Belém, ainda foram realizadas outras em municípios como: Abaetetuba, Moju, Barcarena, Santa Luzia do Pará, Capanema, Augusto Correa, Vigia, São Caetano de Odivelas, Soure, Afuá, Belterra, Breu Branco, Jacundá, Limoeiro do Ajuru, Marabá, Monte Alegre, Óbidos, Oeiras do Pará, Ponta de Pedras, Portel, Salinópolis, Curralinho e Santa Izabel.

Já a feira do peixe Vivo contou com 04 pontos de venda em Belém, que totalizaram a comercialização de nove toneladas, o que gerou R$72.000,00 para os produtores que realizaram a venda. Além de Belém, a feira aconteceu também em Paragominas, Ponta de Pedras e Santarém, produzindo uma comercialização em torno de R$374.000,00.

No ano de 2011, o programa Peixe Pra Valer apresentou uma inovação, que foi a comercialização de caranguejo-uçá, também realizada pelos próprios “tiradores” de caranguejo do município de Quatipuru e da Vila de Boa Vista, e caracterizou-se por uma inovação, pois aproveitou a oportunidade para testar uma nova metodologia de transporte do produto, que está sendo desenvolvida e estudada pelos técnicos da SEPAq.

Nesse primeiro ano, o caranguejo já foi um sucesso, com a comercialização de mais de 2.000 caranguejos, o que gerou R$95,86 para cada um dos 22 tiradores que trabalharam no evento, quando o valor máximo tradicionalmente arrecadado é de R$30,00/dia por trabalhador.