segunda-feira, 9 de maio de 2011

Asdrubal participa de reunião do Ministério e BNDES


Dirigentes e técnicos do Ministério da Pesca e Aquiculutura (MPA) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reúnem-se hoje, a partir das 8 horas, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, com secretários de Estado da região amazônica para discutir estratégias de financiamento do Fundo Amazônia/BNDES e oportunidades para o desenvolvimento da aquicultura e pesca nos Estados da Amazônia Legal.
Participam da reunião a ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti, o secretário de Pesca e Aquicultura do Pará, Asdrúbal Bentes (foto), e os titulares das secretarias no Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. A intenção do MPA a partir desse encontro é intensificar a aquicultura (cultivo de pescado em cativeiro) como ação de desenvolvimento sustentável na produção de peixes na região. Entre as propostas estão intensificar a aquicultura em reservatórios e a criação do selo Pescado da Amazônia.

O MPA justifica essa meta de expansão das atividades do setor afirmando que a região amazônica envolve 8,5% da água doce do planeta e pode produzir de forma sustentável 7,5 milhões de toneladas de pescado - quase seis vezes a atual produção nacional -, apenas aproveitando 1% de seus recursos hídricos, a partir de um planejamento e execução integrados dos atores envolvidos no Plano Amazônia de Desenvolvimento Sustentável.

"A pesca e a aquicultura são de geração de ricas proteínas, alimentos fundamentais para as políticas nacionais de segurança alimentar e nutricional. O aumento da produção de pescado é um caminho importante também na luta pela erradicação da miséria. Além disto, são segmentos econômicos promotores de geração de riqueza e renda para o País. E o melhor: sem qualquer desmatamento, de maneira sustentável", salientou a ministra Ideli Salvatti. A aquicultura cresce no Brasil cerca de 12%, o dobro em relação a crescimento mundial, calculado na média de 6% ao ano, segundo levantamento do MPA.
Fonte: Jornal Amazônia