quinta-feira, 31 de maio de 2012

Peixe é retirado vivo de dentro do pulmão de garoto




Redação/RedeTV!

O garoto só percebeu o problema ao sentir falta de ar e ir parar no hospital (foto: reprodução)


O menino Anil Barela, de 12 anos, aspirou um peixinho enquanto nadava em um rio da Índia com os amigos. O pequeno animal foi parar em seu pulmão esquerdo, e foi necessária uma operação para retirá-lo de lá. As informações são do jornal "Times of India".
Segundo os médicos, o menino brincava com os colegas de comer peixes vivos no dia 23 de maio, quando o problema aconteceu. O menino foi levado ao hospital depois que começou a ter falta de ar.
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Após 45 minutos de operação, o peixe foi retirado e Anil passa bem. Segundo os médicos, trata-se do primeiro caso do tipo registrado em dez anos.

Vai sair o novo mercado de peixe de Marabá

O segmento da pesca do municipio de Marabá será contemplado, em breve, com a reforma completa do mercado de peixe do municipio, atendendo antigo pleito da população, também, que precisava de um local com infraestrutura adequada para a venda do pescado. Isso será possivel com a audiência prevista para esta quinta feira, 31, do secretário adjunto da Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará, Luiz Sérgio Borges (na foto em audiência com o Deputado), com o Ministro Marcelo Crivella e o Deputado Asdrubal Bentes, ex-secretário de Pesca do Pará, autor da Emenda Parlamentar que destina R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) a diversos melhoramentos no municipio de Marabá. Além da reforma do Mercado, Marabá terá também a construção da nova Regional da Secretaria no municipio, uma necessidade há muito reclamada pelo setor pesqueiro da região que é rica na produção de peixes. Além do Mercado e da sede da Regional, a Emenda do deputado Federal Asdrubal Bentes também destina recursos para a construção do Terminal Receptivo para o pescador esportivo no municipío.
Nesta audiência de Luiz Sérgio com o Ministro Marcelo Crivella também serão discutidos vários Convênios já em andamento com atualização de repasses e complementos para diversas ações da Secretaria.

Medidas sanitárias garantem a qualidade do pescado paraense

A Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) desenvolve um treinamento para as pessoas que trabalham com a comercialização de pescado.



O Pará é o maior produtor de pescado do país. A quantidade de rios e a costa mar do Norte permitem ao Estado a comercialização de diversas espécies de peixes. Os órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal garantem a qualidade do produto para a população, mas algumas empresas clandestinas burlam os critérios sanitários para a comercialização e beneficiamento de peixe clandestino.
Na última terça-feira (29), a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepara), Ministério Público do Estado e Delegacia do Consumidor (Decon) apreenderam em três empresas clandestinas de beneficiamento, localizadas no bairro do Tapanã e Cabanagem e no distrito de Outeiro, em Belém, mais de 20 toneladas de peixe impróprias para o consumo. Também detectaram instalações insalubres para este tipo de atividade. Quatro pessoas foram autuadas em flagrante pelo crime capitulado na Lei 8.137/ 1990, sobre a comercialização de produto impróprio para o consumo.
Para exercer esta atividade a empresa precisa ter registro nos órgãos de fiscalização. Em caso de comercialização para fora do Estado, é necessária auditoria do Serviço de Inspeção Federal (SIF), feita pelo Ministério da Agricultura. O comércio dentro do Estado é assegurado pelo Serviço de Inspeção Estadual (SIE), da Adepara, e nos municípios é o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) que a qualidade.
Inspeção – Após passar pela inspeção o produto recebe um rótulo que garante a qualidade.“São os serviços de inspeção que fornecem o rotulo obrigatório para a circulação desse produto dentro ou fora do Estado, fornecendo a marca, procedência, peso, lote, a tabela nutricional do produto e todas as demais informações necessárias ao consumidor”, explica a fiscal estadual da Gerência do Serviço de Inspeção Estadual da Adepara, Maria Teresa Santos (foto à esq)
As empresas que não passam pela inspeção estão sujeitas, no âmbito sanitário, à atuação com base na Lei 6.712, de 2005, que prevê penalização para a atividade clandestina. No âmbito judicial, os infratores são enquadrados conforme o crime de comercialização de produto impróprio para o consumo, que prevê pena de reclusão de dois a quatro anos, com fiança fixada apenas em juízo.
Em alguns casos, como nos matadouros, os equipamentos usados para o beneficiamento do produto são lacrados. “São máquinas pesadas, como guinchos e balança, entre outros, portanto, fica muito mais difícil do produtor se adequar às regras exigidas, no caso de insalubridade. Em outros tipos de produção, como o pescado, o produtor tem menos custos para se adequar, por isso não é necessário o lacre nos equipamentos”, explica Maria Teresa.
Por mês, a Adepara recebe cerca de seis denúncias sobre empresas clandestinas, seja de peixe e carne bovina ou suína. Em geral, nos arredores desse tipo de estabelecimento, são constatadas também as irregularidades ambientais, como a disposição de água servida (usada para lavar os produtos) e despejos ao ar livre ou na rede de esgoto pública, gerando desconforto à comunidade e a ocorrência de vetores, como baratas e roedores.
Treinamento – A população tem papel determinante para a localização desses locais, podendo fazer denúncia ao Disque Denúncia 181 ou diretamente na Delegacia do Consumidor, explica o diretor da Divisão de Operações Especiais (Dioe), Neivaldo Silva. As denúncias também podem ser feitas diretamente na Gerencia do Serviço de Inspeção Estadual da Adepara, pelo telefone (91) 3210-1100.
A Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) desenvolve um treinamento para as pessoas que trabalham com a comercialização de pescado. São medidas sanitárias de higiene pessoal, manipulação, armazenamento e assepsia do local que vai abrigar a atividade. O objetivo, segundo a diretora de Pesca da Sepaq, Jossandra Pinheiro (foto sup), é assegurar a qualidade do pescado que chega à população. O trabalho é feito principalmente com os feirantes e em períodos como a Semana Santa, quando a quantidade do consumo de peixe aumenta.
Outra medida que está em curso na Sepaq é a elaboração de uma instrução normativa que regulamente a fiscalização dos produtos que são exportados para outros Estados, já que o oficio no. 23, de 2005, publicado pelo Ministério da Agricultura, descarta a necessidade da inspeção estadual. A estratégia vai beneficiar principalmente os produtores em menor escala, que terão a sua produção inspecionada e com garantia de qualidade para comercio em outros Estados.
“Estamos nos reunindo com todos os órgãos envolvidos nesse processo para que os produtos que saem do Estado também passem por uma inspeção estadual. Com isso o pequeno produtor terá mais entrada no mercado interestadual”, enfatiza.

Texto:
Danielle Ferreira - Secom
Fone: (91) 3202-0912 / (91) 9117-7020/ 8272-3665
Email: danielleferreira@agenciapara.com.br

terça-feira, 29 de maio de 2012

Ministro formula perguntas e disponibiliza as respostas

MPA publica 100 perguntas e respostas sobre a pesca no Brasil


O Ministério da Pesca e Aquicultura disponibiliza, hoje (23/05), em seu sítio eletrônico, 100 perguntas e respostas relacionadas ao órgão, no sentido de democratizar o acesso à informação. O MPA foi o primeiro a publicar no site a estrutura de acesso às informações dobre a LAI (Lei de Acesso à Informação) e a inaugurar o posto de atendimento do SIC (Serviço de Informação ao Cidadão).
“Assim que fui designado, formulei 100 perguntas aos servidores para conhecer bem o Ministério da Pesca. Minhas perguntas foram todas respondidas prontamente e agora as disponibilizo no sítio para facilitar ao público conhecer melhor o Ministério da Pesca e Aquicultura e sua fascinante missão de oferecer melhor qualidade, mais quantidade e menor preço do mais nobre alimento que é o pescado”, afirmou o ministro Crivella.
O acesso à informação é um direito garantido pela Constituição brasileira e agora regulamentado pela Lei Federal nº 12.527 - Lei de Acesso à Informação, sancionada em 18 de novembro de 2011, pela Presidenta Dilma Rousseff.
A LAI estabelece que as informações de interesse coletivo ou geral devem ser divulgadas pelos órgãos públicos, de forma espontânea, independente de solicitação.

•Veja as 100 Perguntas Sobre a Pesca no Brasil no site http://www.mpa.gov.br/
Fonte: site do MPA

Policia fecha três empresas de pescado

Uma operação conjunta entre Adepará (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará), Ministério Público Estadual, com apoio da Polícia Civil, nesta terça-feira (29), resultou no fechamento de três fábricas de beneficiamento de pescado, em Belém. Nos locais, a polícia apreendeu 18 toneladas de pescado impróprio para consumo. Duas pessoas foram detidas. A ação está em andamento.
Segundo a polícia, as fábricas ficam localizadas na Avenida Independência, no bairro do Tapanã e no distrito de Outeiro. Os nomes das empresas ainda não foram revelados. Nesses locais era feito o beneficiamento (congelamento) do pescado, vendido principalmente para supermercados da capital.
As empresas que foram fechadas pela polícia não tinham licença de funcionamento da Adepará e do Ministério da Agricultura. No andamento da ação, duas pessoas foram detidas e encaminhadas para a Dioe (Divisão de Operações Especiais) da Polícia Civil.
Redação Portal ORM

domingo, 27 de maio de 2012

Sepaq presente na Agrifal

A Feira da Agricultura Familiar da Amazônia legal (Agrifal), promovida pelo Governo do Estado, terminou neste domingo (27), no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, com bons resultados. Durante os três dias de evento, foram gerados R$ 85 mil em vendas de produtos e R$ 1,5 milhão em negócios para a categoria. A Sepaq, na feira, esteve presente com um estande. No espaço, os técnicos da secretaria deram orientações aos visitantes - principalmente pequenos agricultores interessados em investir no segmento - sobre espécies de peixes locais e procedimentos ligados ao setor pesqueiro. Houve, também, degustação de peixes e mariscos criados em cativeiro, para mostrar à população que são tão saborosos quanto os pescados em rios. 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O aproveitamento da piscicultura



Limpeza da área alagada reduz de 15 para 3 anos o tempo para iniciar a produção de peixes

Fonte: Agência Brasil por Pedro Peduzzi
Imagem: Reprodução
Odebrecht Online por Américo Vermelho


Uma das medidas que estão sendo exigidas dos empreendimentos de geração hidrelétrica é a limpeza da área que será inundada após a barragem do rio. Com a retirada de árvores de valor econômico e a redução da cobertura vegetal, as usinas hidrelétricas construídas mais recentemente (ou em construção) viabilizam o aproveitamento mais rápido do lago para a criação de peixes.
Com pouca matéria orgânica em decomposição, as represas podem ser usadas para o desenvolvimento de projetos de aquicultura em até três anos. Quando a área não é limpa, em um primeiro momento, a pesca é beneficiada, por causa da grande quantidade de nutrientes que a mata submersa oferece à biodiversidade. Mas o processo de decomposição do material orgânico no fundo do lago inviabiliza a criação de peixes por até 15 anos, por causa da emissão de gases tóxicos.
“Não é indicado aprisionar peixes em criadouros porque, dessa forma, eles não têm como escapar de algumas toxinas que costumam ser liberadas por materiais decompostos”, explicou à Agência Brasil o coordenador-geral de Aquicultura Continental em Estabelecimentos Rurais e Áreas Urbanas, Jackson Luiz da Cruz Pinelli.
“Até que esses materiais orgânicos fiquem estabilizados, o mais indicado é que a atividade pesqueira seja feita da forma tradicional”, acrescentou o coordenador-geral de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura em Águas da União, Luiz Henrique Vilaça de Oliveira.
No passado, eram necessários de dez a 15 anos para que se pudesse começar a criar peixes nos cativeiros instalados em áreas alagadas. Com as técnicas desenvolvidas e, sobretudo, com as medidas de redução de impacto impostas às construtoras, esse prazo pode ser reduzido. “Isso já foi feito nas usinas do Rio Madeira [Santo Antônio e Jirau]. Lá, os ribeirinhos poderão instalar criadouros em, no máximo, quatro anos. A pesca já pode ser feita. A previsão é que o mesmo seja feito na Usina Hidrelétrica de Belo Monte”, informou Oliveira.
De acordo com o ministério, entre as condições impostas pelo Poder Público para a obtenção de crédito e de licenciamentos ambientais estão os estudos de desenvolvimento socioeconômico. “E, entre os estudos de viabilidade, está o estabelecimento de atividades econômicas como aquicultura e pesca”, destacou Pinelli.
RevistaIPesque

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sepaq investe em capacitação para mulheres

Nesta semana, foi realizada na comunidade de Aranai, município de Cachoeira de Arari, a continuidade dos trabalhos referentes ao projeto de autonomia econômica das mulheres pescadoras. O evento aconteceu na sede da colônia de pescadores Z-40 e contou com a presença de 20 mulheres pertencentes às comunidades de Chipaiá, Urubuquara e Caracará. O trabalho teve a orientação da secretária de políticas públicas para mulheres, Suzete da Luz da Silva. A servidora Chirle Rodrigues falou da importância do projeto como forma de potencializar o saber local dessas mulheres e, consequentemente, gerar fonte de renda. Na ocasião, ainda foram ministradas pelas técnicas da Sepaq Edna Cristina Brelaz (socióloga) e Roose Rosa (economista) palestras sobre os temas ‘Organização social e empreendedorismo’.

Anteriormente, nos dias 17 e 18 deste mês, em parceria com a Associação Ambientalista de Marapanim e a pedido do grupo de mulheres catadoras do Sarnambi da comunidade de Vila Camará, foi realizado um ciclo de palestras sobre os temas Organização social e Empreendedorismo. A Sepaq conseguiu reunir um grupo de 30 mulheres para falar sobre a importância do trabalho em grupo e a necessidade de se fazer organizar socialmente para obter benefícios. As palestras foram ministradas pelas técnicas da Sepaq Edna Cristina Brelaz (socióloga) e Roose Rosa (economista), intercaladas com dinâmicas que tiveram por objetivo fortalecer no grupo a ideia de manterem-se unidas em prol de objetivos comuns.

O evento veio acompanhado das apresentações do Projeto Orla, que trata do Plano de Gestão Integrada-PGI do Governo Federal. O resultado do encontro implicou na absorção do trabalho de capacitação que a Sepaq realiza ao projeto da Associação Ambientalista de Mulheres Catadoras de Sarnambi da Vila Camará, bem como a sua vinculação ao Projeto Orla do Governo Federal.

Consumo de algumas espécies, como atum e tainha, deve ser evitado

Fonte: G1 RJ por Redação
Imagem: Reprodução
G1 RJ por Pedro Machado e Sérgio Costa

Várias espécies de peixes marinhos estão ameaçadas de extinção no Rio de Janeiro, como mostrou o Bom Dia Rio nesta quinta-feira (24).



Segundo o biológo Marcelo Szpilman, do Instituto Ecológico Aqualung, o chamado período de defeso é o tempo em que as atividades de pesca ficam proibidas. Este período é estabelecido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de acordo com a época de reprodução da espécie ou a época de recrutamento, passagem para a vida adulta.
De acordo com dados da Fundação Instituto da Pesca do Rio de Janeiro (Fiperj), a sardinha-verdadeira, por exemplo, não pode ser pescada de 1º de novembro a 15 de fevereiro, e de 15 de junho a 31 de julho. Já o camarão rosa, de 1° de março a 31 de maio. Além disso, foi estipulado pelo governo federal um tamanho mínimo, de acordo com a espécie, para evitar a mortalidade de animais nas fases de reprodução e crescimento.

Veja a lista das espécies de peixes marinhos que devem ser evitadas e aquelas que estão livres para o consumo, usando como referência a lista nacional do Ibama e da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza): .

1 - Espécies que não podem e não devem ser consumidas:

Entre os peixes comercais famosos, temos: cação-anjo, raia-viola, peixe-serra, surubim, cioba, badejo-tigre e mero.
Doze espécies de tubarões/raias e 145 espécies de peixes constam no Anexo I do Ibama como espécies ameaçadas de extinção, com alto risco de desaparecimento na natureza em um futuro próximo.
Apesar de estar no Anexo II, o mero é a única espécie brasileira protegida e proibida de ser capturada.
Evite o famoso filé de viola, pois muitas peixarias comercializam o filé do cação-anjo como se fosse o filé da raia-viola. E ambos estão seriamente ameaçados.

2 - Espécies que deveriam ser evitadas:

Entre os peixes comerciais famosos, temos: atum, badejo, cherne, corvina, enchova, garoupa, merluza, namorado, pargo, pescadinha-foguete, sardinha-verdadeira, tainha e vermelho.
Fora as lagostas e camarões, 6 espécies de tubarões e 31 espécies de peixes constam no Anexo II do Ibama como espécies sobrepescadas (cuja condição de captura é tão elevada que reduz o potencial de desova e as capturas no futuro) ou como espécie ameaçada de sobrepesca.

3 - Espécies liberadas para o consumo:

Entre os peixes comerciais famosos liberados temos: abrótea, agulha, albacora, batata, baúna, bicuda, bijupirá, bonito, caranha, carapeba, castanha, cavala, cavalinha, cocoroca, congro, congro-rosa, dourado, galo, linguado, manjuba, michole, olhete, olho-de-cão, pampo, peixe-espada, pescada, piranjica, piraúna, robalo, sororoca, tira-vira, trilha, xáreu, xerelete e xixarro.
Revista ÌPesque

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Começou a temporada de pesca da tainha


Desde o dia 15/05, a temporada anual de pesca da tainha (Mugil platanus e M. Liza) foi aberta no litoral das regiões Sudeste e Sul do Brasil, conforme a Instrução Normativa do IBAMA Nº 171, de 9 de maio de 2008.
O esforço de pesca máximo permitido para a frota de cerco tipo traineira, na temporada anual de captura da tainha corresponde a 60 embarcações. As autorizações, após o cumprimento de exigências, são emitidas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).
A pesca da tainha continua proibida nas desembocaduras estuarino-lagunares, no período de 15 de março a 15 de agosto, de acordo com a legislação.

Sardinha-verdadeira

Uma importante espécie para a pesca no litoral brasileiro entra em breve em período de defeso: a sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis).
O próximo período de defeso desta espécie - conforme a Instrução Normativa do IBAMA de nº 15, de 21 de maio de 2009 - ocorre entre os dias 15 de junho e 31 de julho. Esta é a fase de recrutamento da espécie.
A proibição da captura será para a costa compreendida entre o Cabo de São Tomé, no estado do Rio de Janeiro, e o Cabo de Santa Marta, em Santa Catarina.
Fonte: site do MPA

Peixe-robô monitora qualidade da água em tempo real


Fonte: Folha.com com informações da Reuters
Imagem: Reprodução
Reuters



Universidades europeias que participam do chamado projeto Shoal desenvolveram um peixe-robô que analisa a qualidade da água onde nada em tempo real.A tecnologia empregada reduz o tempo que se leva para detectar a poluição da água. De semanas, passou a ser de poucos segundos.
O produto será vendido para autoridades portuárias, companhias de abastecimento de água e aquários, entre outros interessados.
Além das universidades, o consórcio tem a colaboração de empresas privadas e o porto de Gijon, na Espanha.
Revista IPesque

Mortandade de peixes por causa de esgoto

Esgoto “in natura” causa estragos ambientais em Rondonópolis MT

Fonte: 24 Horas News e Gazeta MT por Redação
Imagem: Reprodução
TVCA



Um novo derramamento de esgoto sem tratamento atingiu no Córrego Bambu, em Rondonópolis, cidade mais importante do Sul de Mato Grosso. O córrego desagua no Rio Vermelho, que, recentemente, foi palco de um dos maiores desastres ambientais de sua história, com o derramamento de 65 milhões de litros de esgoto “in natura” pela empresa Saneamento Ambiental de Rondonópolis, a Sanear. No Córrego Bambu a situação se agravou com a mortandade de alevinos e peixes em grande quantidade. A coloração da lagoa que se tornou negra.
Conforme técnicos do Sanear que estiveram no local, o esgoto está saindo de uma galeria de água pluvial, o que indicaria que vieram de ligações ilegais de esgoto na rede pluvial. Um dos técnicos, afirmou que chegou a pesquisar a compra de um aparelho que identifica as ligações irregulares, mas o Sanear descartou a possibilidade em função do alto custo do aparelho, já que a situação se arrasta por mais de dez anos, mas em intensidades bem menores.
Segundo o diretor do Sanear, a compra do aparelho será estudada imediatamente. "Veremos se existe orçamento próprio para esta compra, caso contrário, buscaremos auxílio da Prefeitura e até mesmo do Estado. Temos que evitar que situações como estas continuem ocorrendo, pondo em risco a fauna e a flora da região e do Pantanal", afirmou.
Fiscais da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) estiveram no local para realizar coletas de amostras para análises. Um dos fiscais confirmou a evidência de mortandade de peixes em uma lagoa que serve como reprodução.
De acordo com o pescador Emerson da Silva Justino, em várias ocasiões, nos últimos dez anos, ocorreram situações parecidas, inclusive, durante o período da Piracema, quando os peixes utilizam a lagoa para reproduzir. Entre os peixes encontrados mortos ao longo do córrego, alguns mais resistentes, como o cascudo, não resistiram ao despejo do esgoto.
Revista IPesque

terça-feira, 22 de maio de 2012

Pássaro malandro fisga peixe

Pássaro malandro joga farelos de pão em rio para pegar peixe; veja o vídeo -

Fotógrafo flagra cena rara



Peixe escapa da rede de pesca, mas entra no bico de um pelicano

Fonte: G1 Planeta Bizarro por Redação com informações Daily Mail
Imagem: Reprodução
Daily Mail por Solent News and Photos

Uma foto subaquática feita nas Ilhas Galápagos, na costa do Equador, mostra um peixe entrando no bico de um pelicano depois que ave mergulhou a cabeça debaixo d`água e deixou o bico gigante aberto à espera de uma presa.
Segundo o jornal inglês "Daily Mail", o peixe recém havia escapado das redes de um barco de pesca, mas acabou devorado pelo pelicano oportunista.
O flagra foi feito pelo fotógrafo neozelandês Tui de Roy, de 58 anos. Segundo ele, os pelicanos usam seus bicos longos para pescar próximos os barcos e capturar os peixes devolvidos ou que escapam das redes.
Revista IPesque

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Gestão estratégica para os servidores da Sepaq

Nesta sexta-feira, servidores da Sepaq foram conferir no auditório da secretaria uma apresentação comandada pela assessora de planejamento estratégico e administrativo da Sedip, Terezinha Costa. O objetivo do encontro foi mostrar aos servidores a gestão estratégica do Governo do Estado, através do modelo de gestão orientado a resultados. O Governo do Estado pretende, de 2012 a 2015, promover a otimização nos recursos públicos a partir do processo de planejamento e gestão estratégicos. Por isso, é importante cada secretaria se adequar a esse plano de ações e cumprimento de metas.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Chinês fisga peixe de 600 Kg



Ao perceber que se tratava de uma fêmea com ovas de espécie em extinção, enviou para uma estação de reprodução

Fonte: R7 por Redação
Imagem: Reprodução
Telegraph

Chen Li precisou juntar uma galera para tirar o peixe que pescou na última terça (15/05) de dentro de seu pequenino barco.
Não que ele estivesse fazendo corpo mole. O peixão fisgado, segundo Li, é o maior esturjão que ele já viu na vida.
O bicho colossal foi pesado e alcançou a inacreditável marca de 617kg e é uma espécie rara, chamada Kaluga, que só existe na bacia do rio Heilongjiang, que fica perto de Tongjiang, a cidade em que Chen Li mora, ali, quase na fronteira entre a China e a Rússia.
Chen tomou a decisão certa e, ao sacar que se tratava de uma fêmea carregando cerca de 1,2 milhões de ovas, mandou a fera para uma estação de reprodução.
Não foi uma decisão fácil, no entanto. Principalmente se você levar em conta que as ovas desse tipo de esturjão — que você deve conhecer pelo nome de caviar — são uma iguaria muito cara e bastante procurada.
Foi exatamente esta procura que fez com que o esturjão Kaluga fosse praticamente extinto.
Agora, na estação de reprodução, a fêmea colossal será inseminada artificialmente e pode ajudar os kalugas a dar um passo além da linha que ameaça a espécie de extinção definitiva.
Revista IPesque

Sepaq aborda a regularização da pesca ornamental

Na última quarta feira, 16, foi realizada uma reunião sobre a “Regularização da Pesca Ornamental” promovida pela SEPAq, convocada pelo Secretário Henrique Sawaki atendendo à demanda da ADEPARÁ, através da visita do Sr. Vicente José Tibery (gerente), no sentido de simplificar os procedimentos de regularização da atividade nos órgãos federais e estaduais.

Participaram da reunião representantes da ADEPARA, SEMA, MPA, IBAMA, COLONIA DE PESCADORES Z-65 (São Felix do Xingu), PRODUTOR DE ALTAMIRA e SEPAq. O secretário Sawaki abriu a reunião com um breve relato das ações da SEPAq, dizendo que está propondo à SEMA realizar um mutirão de regularização do licenciamento ambiental para piscicultura de terra firme no município de Tucuruí, que está discutindo os critérios para o licenciamento dos lotes dentro dos parques aquícolas e sugeriu também que seja construído um laboratório de produção de peixes ornamentais no município de Altamira. Em seguida, o Sr. Lahire (SEPAq) iniciou a discussão dando a palavra para o Sr. Vicente Tibery (ADEPARÁ) pronunciar as principais dificuldades de regularização da atividade.
O representante do IBAMA, Sr. Antônio Melo, disse que está na hora do Estado do Pará começar a regulamentar o controle da atividade de peixes ornamentais. Lembrou que a Lei Estadual n° 6.713/05 (Política de Pesqueira e Aquícola) tem dispositivos em que o Estado deve cumprir e fazer cumprir, tais como a atribuição de publicar anualmente a listagem estadual de peixes ornamentais permitidos à captura e comercialização. O secretário Sawaki ratificou essa necessidade e disse que a SEPAq vai se preparar para isso.
O representante da Colônia de Pescadores Z-65, do município de São Felix do Xingu, Sr. Décio, fez a denúncia quanto ao uso indevido das carteiras do RGP/MPA para liberação de cotas de Arrais junto ao MPA. Disse que os pescadores da sua colônia reclamam que uma tal empresa solicitou a cota de 40 arraias com apenas uma carteira de pescador, sendo que essa quantidade necessita de vários pescadores para capturar. Destacou, esse pescador era para estar rico, pois estão pagando R$ 250,00 por cada peixe e, ainda, acredita que estão usando carteira falsa para conseguir as cotas.
O Sr. Augusto Peralta (ADEPARÁ) comentou que o seu órgão fiscaliza o transito de animais seja na estrada ou no rio, que o pescador pode transitar do local de pesca até o estabelecimento do intermediário sem GTA, desde que sejam pequenas distancias.
A representante da SEMA, Srta. Tábata Martins, sugeriu a criação de um Grupo de Trabalho Interinstitucional – GTI da Pesca Ornamental para discutir e elaborar todas as normas necessárias para regularização da atividade. Disse também que o SILAM é um sistema de informação que em breve vai ser revisado e será a oportunidade de levar a demanda do link do cadastro único da pesca com a SEPAq.
Texto: Lahire Figueiredo

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Iscas artificiais: conheça a história deste maravilhoso invento


Imagem: Sugoi Big Fish
Portal

Iscas artificiais são artefatos usados na pesca de várias espécies de peixes, que vivem em água doce (rios, lagos, açudes, pesqueiros e represas) e em água salgada (mares, mangues, estuários, costões, baías e enseadas).
Um dos precursores na fabricação de iscas artificiais foi o finlandês Lauri Rapala. Com dificuldades para conseguir iscas naturais e observando o comportamento dos peixes que usava como isca, resolveu esculpir em madeira uma réplica que acabou servindo perfeitamente ao seu intento. Foi no ano de 1936 que Lauri iniciou a produção de suas iscas artificiais.
A primeira isca artificial da marca Rapala, a Floater Original, foi desenvolvida a partir de muita observação. Lauri percebeu que os peixinhos feridos, agonizando em meio ao cardume, eram presas atacadas de modo certeiro pelos predadores. Seu invento fabricado de cortiça, envolto em papel alumínio de queijo e chocolate, recoberto de negativos de filmes derretidos (como uma alternativa barata para o verniz laca), reproduziu exatamente o "nado" dos peixinhos feridos e se tornou uma das iscas artificiais mais eficientes de todos os tempos. É até hoje uma das mais vendidas pelo mundo.
As iscas artificiais são confeccionadas com vários tipos de materiais. Madeira balsa, plástico, chumbo, silicone, borracha, metais, espuma, E.V.A., cedro, molongó, cortiça, pelos de animais, penas, materiais sintéticos, ou mesmo a combinação destes, estão entre as muitas matérias primas usadas. Atualmente, o destaque fica por conta do plástico ABS que é mais barato (reduzindo o custo final do produto) e permite um acabamento mais rico em detalhes.
De acordo com seu modelo, a isca artificial apresenta um tipo de ação, a fim de reproduzir o comportamento natural da presa preferida de cada espécie de peixe.
As iscas artificiais reproduzem: outros tipos de peixes, frutas, vegetais, ovas de peixes, insetos, pequenos mamíferos, invertebrados (minhocas), crustáceos e pequenos répteis. São eficientes na pesca de espécies de peixes predadores.
Fontes:
http://peska.com.br/novopeska/iscas-artificiais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Isca_artificial
http://en.wikipedia.org/wiki/Lauri_Rapala

Vereador Miro Sanova visita a Sepaq

O vereador de Ananindeua, Miro Sanova, fez nesta quarta-feira (16) uma visita de cortesia à Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq). O secretário adjunto, Luiz Sérgio Borges, aproveitou para mostrar a ele como funciona a Sepaq. Um dos assuntos foi justamente de que forma o município de Ananindeua pode crescer no segmento de pesca e aquicultura, com o apoio da secretaria.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

UFPA lança projeto para regularizar a salga de peixes paraenses

O peixe salgado no Pará deverá ganhar uma atenção especial nas suas etapas de preparo. Isso porque já está pronto o projeto “Peixe Salgado do Complexo Ver-o-Peso”, da Universidade Federal do Pará (UFPA), que visa orientar os pescadores e manipuladores artesanais para as regras de higiene da Vigilância Sanitária. A ideia é atender as exigências dos órgãos de fiscalização do mercado, que muitas vezes apreendem quilos de peixes salgados pela má qualidade do produto.

 
Padronizar o ato de salgar o alimento é a meta principal do projeto. No total, serão 15 mil pessoas do segmento envolvidas em capacitações técnicas. O plano, junto com o calendário - que tem previsão de início em janeiro de 2013 e término em dezembro do mesmo ano - já foi aprovado pela UFPA e agora segue para a aprovação do Ministério da Educação (Mec).

 
O projeto visa, ainda, fazer com que o produto final chegue nos pontos de venda embalado e com rótulo de informações, como as bases nutricionais e o tipo de salga utilizada (se o peixe foi só salgado ou se foi salgado e seco). A Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) aprovou a ideia e se mostrou à disposição para qualquer apoio. “Vamos aceitar esse desafio. Uma das nossas principais metas é colocar um produto de qualidade na mesa da população paraense”, destacou o secretário Henrique Sawaki.

 
Titular da promotoria do consumidor, Marco Aurélio Nascimento aprovou a iniciativa, assim como a própria categoria, que não quer mais ver os seus peixes apreendidos. “A dificuldade de constatar a boa qualidade do peixe salgado é muito grande. Por isso é importante essa regularização. Hoje é muito difícil uma grande mercadoria de peixe salgado não ter problemas com a vigilância sanitária”, afirmou o promotor. “Parabenizo esse trabalho, pois é preciso olhar tanto para a economia, quanto para o consumidor. O trabalhador precisa ser o alvo do projeto”, ressaltou o presidente da Associação dos Feirantes de Belém, Raimundo Oliveira.

Feira do Peixe Popular atrai consumidores em Belém e Ananindeua






 
Muita gente acordou cedo neste sábado (12) para comprar peixe a preços bem populares em Belém e Ananindeua, na Feira do Peixe Popular, promovida pelo Estado, por meio da Secretaria de Pesca e Aquicultura (Sepaq). Na capital, a feira ocorreu na Central de Abastecimento (Ceasa), onde peixes e frutos do mar eram vendidos com até 40% de desconto desde às 4 horas da manhã. No município vizinho a Belém, o ponto de venda funcionou desde às 8 horas ao lado do ginásio João Paulo II, conhecido como Abacatão.

Na Ceasa, a feira ocorreu em parceira com os permissionários da própria central. Eles ofereceram duas toneladas de pescado, camarão, lula e outros frutos do mar a preços bem em conta para o consumidor. Rafael Oliveira aproveitou para chegar cedo, antes mesmo das 8h, e garantir o ingrediente para o almoço do final de semana todo. “Comprei dois quilos de sardinha fresca. Além do preço, o atendimento está muito bom. Aqui dá para comprar camarão e até lula bem barato”, disse.

Izumi Nishida coordenava a venda em uma das barracas da feira. Ele afirmou que a Feira do Peixe Popular é uma oportunidade para o produtor divulgar o seu trabalho e, claro, incentivar o consumo de pescado e de frutos do mar na população. “Aqui conseguimos oferecer pescado com até 40% de desconto. O consumidor compra mesmo, principalmente quando vê a variedade que oferecemos. Temos desde o camarão fresco e o salgado, até Salmão, Anchova, Gurijuba, Gó”, ressalta Nigashi. Esta é a segunda vez que a Feira do Peixe Popular ocorre na Ceasa, a primeira, segundo informações da coordenação de mercado da central, foi na Semana Santa, quando a parceria com os permissionários para a redução de preços começou.

Mas os preços do pescado também foram reduzidos em Ananindeua, onde a feira foi instalada no ginásio do Abacatão. Neste ponto, pelo menos quatro toneladas de pescado, em dez variedades, foram colocadas a venda desde às 8h. A dona de casa Maria Raimunda Ferreira disse que comprou tudo o que pretendia e ainda economizou. Na sacola tinha Dourada, Pescada e Xaréu. “A gente compra peixe bom, com preço excelente. Comprei logo para a semana toda. Faz bem comer peixe, é saudável e todos adoram lá em casa”, contou. Além de peixe, a população de Ananindeua também pode comprar caranguejo vivo a R$ 1,00 a unidade. Mauro Afonso não resistiu a oferta e comprou 20 unidades do crustáceo para o almoço deste sábado. “A gente não compra caranguejo a esse preço assim, com facilidade. Na feira normal o preço custa, no mínimo, R$ 4,00 a unidade”, comparou o consumidor.

O técnico em gestão de pesca e aquicultura da Sepaq, Thiago Oliveira, destacou que a Feira do Peixe Popular é uma iniciativa que resulta da parceira que o Governo cria com os produtores e com as empresas de pesca, “por isso é possível ofertar tantos produtos a preço bem popular”. Segundo ele, todos os meses serão realizadas as feiras para estimular a população a consumir peixe. “A ideia é trabalhar também com o peixe vivo, assim como fazemos na Semana Santa. Mas estamos viabilizando a parceira com os produtores”.
Texto:
Thiago Melo - Secom
Fone: (91) 3202-0912 / (91) 8411-1391
Email: thiagomelo@agenciapara.com.br
Fotos: Ronei Pizate
Email: roneipizate@gmail.com

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ostra será a novidade na Feira do Pescado no Centur

Uma novidade surgiu para a Feira do Pescado, neste sábado, 12, que acontecerá no Centur, promovida pela Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará: haverá a venda de Ostra que foi bem recebida pelos consumidores durante as feiras da Semana Santa. O preço da dúzia da ostra foi mantido em 8 (oito) reais. e teremos também, além das espécies de peixes, a venda de caranguejo a um real a unidade, o bacalhau (23 o quilo, desfiado e dessalgado) e o camarão rosa, pequeno e grande, descascado ou não, a 25 reais o quilo. O Xaréu com cabeça a 4 reais e a cabeça da Gurijuba a 2 reais, além do filé de pescada amarela a 18 reais são os preferidos do consumidor. No Centur, a Feira vai começar às 8 horas se estendendo até às 14 horas, assim como no Ginásio Abacatão em Ananindeua. Um terceiro ponto será na Ceasa, a partir das 5 horas da manhã.




Sepaq assina Termo de Cooperação Técnica



A Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará, Sepaq, integra oficialmente desde hoje (11/05/2012), o grupo de alto nivel composto por instituições federais e estaduais ao celebrar com a Susipe o Termo de CooperaçãoTécnica que visa "estabelecer um regime de estreita cooperação técnico-cientifica visando reunir esforços no atendimento aos internos custodiados no Polo de Santa Isabel do Pará, ao atendimento dos projetos voltados à Colônia Heleno Fragoso permitindo a capacitação profissional dos internos, inovação tecnológica, assistência técnica para melhorar a qualidade de vida dos internos, contribuindo, assim, para a inserção social e reestruturação na Colônia Heleno Fragoso.
Particularmente, à Sepaq caberá o apoio técnico e capacitação profissional no projeto de piscicultura.
Cada órgão tem sua missão especifica para o cumprimento deste Termo. Além da Susipe, coordenadora principal, e da Sepaq, integram a comissão de alto nivel as seguintes Instituições: Sema, Sagri, Emater, Adepará, UFPa, Cosanpa, Iterpa e Embrapa, atuando como intermediária a Casa Civil da Governadoria do Estado.
Estiveram na Sepaq nesta sexta feira para a assinatura do Termo a Assessora Juridica para Convênios da Susipe, Ruth Benassuly, e Wagner Franco, do Departamento de Produção da Instituição, que foram recebidos pelo Secretário de Pesca do Pará, Henrique Sawaki, que assinou o Termo, e seus técnicos Felipe Lopes, Priscila Marques e Maria de Jesus. Nas fotos, aspectos da cerimônia.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Guia para os Peixes de Água Doce



Cientistas do CBA preparam o 1º guia de Portugal, resultados de três décadas de inventariação de espécies

Fonte: Ciência Hoje (Portugal) por Susana Lage
Imagem: Reprodução
Ciência Hoje (Portugal)



Maria João Collares-Pereira e equipe do Centro de Biologia Ambiental (CBA) da Universidade de Lisboa estão prepararando o primeiro Guia dos Peixes de Água Doce de Portugal.
A proposta, que recebeu ontem uma Menção Honrosa no Prémio BES Biodiversidade 2012, compila resultados de mais de três décadas de inventariação de espécies e investigação sobre a sua biologia. Para além disso, dispõe de um amplo conjunto de informação sobre as características dos habitats aquáticos que pretende tornar acessível a todos os potenciais interessados.
“Em Portugal, o conhecimento sobre a ictiofauna ribeirinha encontra-se muito fracionado e, na generalidade, pouco acessível mesmo para os que por dever de ofício necessitam dele. É o caso dos pescadores desportivos e dos técnicos e gestores de empresas públicas e privadas e de ONGs, entre outros potenciais interessados”, afirma Maria João Collares-Pereira ao Ciência Hoje.
A informação contida no Guia inclui uma breve descrição dos fatores que afetam a distribuição dos peixes; dados sobre valor desportivo, técnicas de pesca, calendário de pesca; chaves de identificação de fácil utilização, com esquemas associados; fichas das espécies individuais, incluindo o nome comum, nome científico, ilustração, mapa de distribuição, descrição, habitat, alimentação, reprodução, estatuto de conservação, valor sócio-econômico e gastronômico; e uma lista de instituições relevantes, estatais e privadas, incluindo associações e clubes de pesca.
Segundo Maria João Collares-Pereira, “este instrumento, para além da sua utilidade no âmbito da educação e sensibilização, constituirá uma ferramenta de indiscutível valor para quem realiza estudos de ictiofauna, especialmente na componente de trabalho de campo, uma vez que não existe nenhuma publicação completa para os peixes de água doce”.
O Guia será publicado em suporte digital e em papel, permitindo uma utilização ampla e dinâmica pelos investigadores e técnicos, pescadores e educadores e os naturalistas amadores.
“Ainda não temos dados concretos nem um orçamento definitivo, mas prevemos que venha a ser publicado pelo menos na versão papel no máximo até Julho de 2013”, adianta a investigadora.
Para além da divulgação na internet, a equipe pretende disponibilizar o produto final no canal MOBILE. Para esta vertente digital serão desenvolvidas aplicações (APPs) para IOS (IPad, Iphone) e Android que integrarão outros recursos dos equipamentos.
Como exemplifica Maria João Collares-Pereira, “será desenvolvida uma aplicação que permitirá, através da indicação de algumas características morfológicas dos peixes, realizar uma busca na base de dados associada, que terá como output uma lista com fotografias das diferentes espécies que preenchem os requisitos da pesquisa, a qual será refinada com a inclusão de mais informação, até chegar à identificação do indivíduo”. Estas aplicações deverão estar disponíveis para instalação a partir da Apple Store e Android Market previsivelmente sem custos para o utilizador.
Complementarmente, será possível incorporar neste interface móvel um canal de comunicação direcionado e específico para cada utilizador, permitindo que o Guia de Campo seja um instrumento de apoio durante as atividades no terreno, quer para técnicos quer para utilizadores não profissionais e/ou apenas curiosos.
“As tecnologias a utilizar nas APPs irão sem dúvida permitir tirar um maior partido do sistema MOBILE, transformando o smartphone numa verdadeira ferramenta de trabalho e lazer no domínio do conhecimento e divulgação da fauna piscícola”, refere Maria João Collares-Pereira.
A equipe do CBA pretende ainda, com este trabalho, criar a primeira base documental de ilustração científica de todas as espécies piscícolas de modo a complementar trabalhos anteriores.
IPesque

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Brasileiros têm a garantia de consumir peixe livre de contaminantes


Na terça-feira, dia 08 de maio, em Brasília, o MPA lançou a rede nacional de laboratórios e, com o MAPA, o programa sanitário para moluscos bivalves. A solenidade contou com a presença dos ministros da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho.
Um dos pilares para o desenvolvimento da pesca e aquicultura no Brasil está sendo consolidado pelo governo federal: a garantia da sanidade dos produtos e processos relacionados a peixes, crustáceos e moluscos.
São dois novos instrumentos que irão se complementar para atender a este objetivo: a Rede Nacional de Laboratórios do Ministério da Pesca e Aquicultura (RENAQUA) e o Programa Nacional de Controle Higiênico-Sanitário de Moluscos Bivalves (PNCMB).
Com o maior controle sanitário, os consumidores de pescado terão a garantia de produtos saudáveis e de melhor qualidade. A cadeia produtiva da pesca e aquicultura será beneficiada pela certificação oficial, que permitirá a abertura de novos mercados. O risco de problemas sanitários na atividade produtiva também será minimizado. E o País adquire maior autonomia, já que a rede estará capacitada a atender a todas as necessidades do mercado. Até então, grande parte das análises laboratoriais era feita no exterior.
A RENAQUA, coordenada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), será constituída por laboratórios de instituições públicas de pesquisa, ensino e extensão, de órgãos executores de defesa sanitária animal estaduais, bem como de laboratórios públicos e privados credenciados. Toda a rede laboratorial adotará as metodologias mais modernas na área.
Já o Programa Nacional de Controle Higiênico-Sanitário de Moluscos Bivalves irá monitorar toda a produção do setor destinada ao consumo humano, como ostras, berbigões, vieiras e mexilhões. Este programa está sendo instituído em conjunto pelo MPA e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Fonte: site do MPA



terça-feira, 8 de maio de 2012

Ceasa tambem terá posto de venda de pescado, sábado

A Secretaria de Pesca e Aquicultura (Sepaq) promoverá mais três Feiras do Pescado atendendo à população em decorrência do Dia das Mães. A novidade é a inclusão da Ceasa (das 5 às 10 horas) na programação, e que terá a mesma lista de produtos oferecidos no Centur. As Feiras acontecerão também em Belém, no Centur, e em Ananindeua, no Ginásio do Abacatão, a partir das 8 horas se estendendo até às 14 horas quando, neste horário, será encerrada a fila para o consumidor.

Nos três Pontos, serão ofertados peixes, bacalhau, camarão e caranguejo (R$1,00/unidade).

As tabelas dos produtos que serão ofertados estão postadas numa matéria logo abaixo. Confira.




Potencial para aumentar em mais de 10 vezes a produção de peixes


Fonte: Governo do Estado de São Paulo com informações da Assessoria de Comunicação da Apta
Imagem: Reprodução



São Paulo tem potencial para produzir 600 mil toneladas de peixes de água doce por ano apenas em represas de hidrelétricas (cerca de um milhão de hectares ou um quinto das represas de hidrelétricas de todo o Brasil). Atualmente, o Estado produz apenas 45 mil toneladas de peixes na aquicultura, por causa da impossibilidade de se conseguir a licença ambiental, diz o pesquisador João Donato Scorvo Filho, do Polo Leste Paulista/Apta Regional, vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA). Desse total, cerca de 80 são peixes produzidos nas represas das hidrelétricas, porém de forma "ilegal".
Os principais reservatórios de hidrelétricas no Estado estão no Rio Grande (Cemig, na região de Franca, divisa com Minas Gerais); no Rio Paraná (quase que uma represa formada apenas pelas hidrelétricas Sérgio Motta, Ilha Solteira etc.); Rio Paranapanema (represas da Ducky Energy e da Cesp); Rio Tietê (AES); e Rio Paraíba do Sul (represa de Paraibuna da Cesp), além de represas pequenas. Existem ainda represas de abastecimento de água (Rio Jaguari, Rio Atibaia, Alto Tietê, Igarapava, Nazaré Paulista, etc.), mas a Sabesp, pelas características e finalidade do reservatório, impõe restrições à atividade, permitindo eventualmente pequenas pisciculturas.
Até o início do século 21, pisciculturas em viveiros escavados sustentavam a atividade em São Paulo, com destaque para as regiões do Vale do Ribeira, Paranapanema e de São José do Rio Preto. No final da década de 1990, existiam cerca de três mil pesqueiros para lazer no Estado, relata Scorvo. "Essas pisciculturas criavam grande diversidade de peixes para abastecer, principalmente, o mercado de ´pesque-pagues´. Com as crises econômicas no início do século, fechou-se a maior parte dos pesqueiros."
A piscicultura paulista já era grande, com criações em fazendas particulares, acrescenta o diretor comercial da M. CASSAB Foods, Silvio Romero Coelho. "Não havia percepção de ´cadeia´, pois as ações eram individualizadas, e muito poucas empresas dedicavam-se ao processamento e filetamento." Em outras palavras, não se observava ainda o elo final da cadeia - processamento/industrialização e foco específico no consumidor final - explica ele. "O cliente final das pisciculturas era o pesque-pague... A tendência começa a ser evidente já a partir de 2000-2003, quando vários projetos de frigoríficos são discutidos e implantados."
De fato, nos últimos 20 anos, a piscicultura passou por grandes transformações, tornando-se uma atividade econômica relevante, observa Scorvo. Os pesqueiros ganharam estrutura mais diversificada, associada a restaurantes, hotéis etc.. O grande salto veio com as exportações que exigiam a montagem de processadoras e, mais recentemente, com o fortalecimento do mercado interno, prossegue o pesquisador. "Além dos pesqueiros, os tanques-redes começaram a atender o mercado de peixe fresco e também as processadoras (produção de filé de tilápia, por exemplo), mas diminuiu a diversidade de peixes."
De acordo com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em 2010, o Estado de São Paulo produziu 79,262 mil toneladas de pescado (extração e criação), das quais 45 mil toneladas (57) oriundas da aquicultura e 34 mil (43) da pesca. Das 45 mil toneladas da aquicultura, ínfimas 150 toneladas foram tiradas da água salgada. Em 2000, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a produção foi de 57 mil toneladas de pescado (67 ou 38 mil toneladas originárias da pesca e 33 ou 19 mil toneladas da aquicultura). Isto significa que nesse período houve uma inversão entre as produções da aquicultura (tilápia, por exemplo) e da pesca (sardinha, camarão, etc.), resume Scorvo.
A produção paulista é inteiramente comercializada dentro das fronteiras do Estado, complementa Coelho. "Isto traz outra vantagem que vai ao encontro da tendência mundial de buscar produtos com ´menor pegada de carbono´ (produtores estão próximos do consumo), ou seja, produção local para atender mercado local. São Paulo tem vocação para criar peixes subtropicais e tropicais, é o maior consumidor, tem a maior renda e, além disso, concentra a maioria dos centros de pesquisa e universidades. Todo esse arcabouço faz com que a atividade seja sustentável, ambiental, social e economicamente."

Crescimento pequeno

No cenário nacional, o crescimento ainda é pequeno diante do potencial do País, observa Scorvo. Quando o governo federal criou em 2003 a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (Seap), uma das metas era produzir cerca de dois milhões de toneladas de produtos aquícolas. Em 2011, a produção brasileira atingiu 1,3 milhão de toneladas de pescado, dos quais 480 mil toneladas (36) da aquicultura (os outros 64 são produtos da pesca). Em 2000, a produção somava 850 mil toneladas (78 da pesca e 22 da aquicultura). Para 2012, Scorvo estima uma produção de 600 mil toneladas para a aquicultura, ainda distante da meta de 2015.
O Brasil importa dois terços das suas necessidades (US$ 1,116 bilhão de produtos de pescado em 2011), mesmo consumindo apenas 9 kg per capita (a recomendação da FAO/ONU é de 12 kg), pondera Coelho. "Tanto as importações quanto o consumo de pescado crescem 30 ao ano no país." De fato, o brasileiro ainda come pouco peixe, concorda Scorvo. "Na verdade, são poucos os que comem, mas estes comem bastante. Nas últimas duas décadas, os pesque-pagues foram os grandes disseminadores do hábito. Mas, hoje, o que dificulta esse hábito alimentar é principalmente a falta de peixe."
Além de suprir o mercado interno, outra oportunidade para o setor é o mercado externo, sugere Scorvo. Em 2010, o Brasil exportou 38 mil toneladas e importou 285 mil toneladas, um saldo negativo de 247 mil toneladas que é equivalente a mais de 50 do que foi produzido com aquicultura. Ou seja, "existe espaço para a substituição de importações e aumento das exportações, principalmente para o mercado europeu".

Licença ambiental

Entre as razões porque o peixe é caro no Brasil, Silvio Coelho destaca a falta de escala na produção; a alta tributação (em cascata); e o alto custo da cadeia de frios (exige logística bem montada).
Para Scorvo, a lentidão no avanço do setor deve-se principalmente à questão ambiental. Desde a primeira legislação, em 1998, para o uso de reservatórios, luta-se pela atualização das normas de maneira a permitir o recebimento da licença ambiental. "A licença ambiental é o início de tudo", diz o pesquisador, "desde o financiamento em banco e o acesso a políticas públicas (linhas de crédito especiais, assistência técnica, etc.) até a implantação de fábricas de equipamentos, desenvolvimento de novas tecnologias etc. A ´ilegalidade´ gera insegurança nos investidores." Com isso, não se pode adotar tecnologias mais avançadas, investir na formação de profissionais e criar um mercado mais amplo que permita a produção em escala tanto para o consumo doméstico quanto as exportações.
Coelho reconhece os avanços no setor com a criação da SEAP, atual Ministério. "Hoje, o processo está organizado, tem-se um ordenamento do que fazer em aquicultura. O MPA conseguiu estabelecer uma sequência lógica do processo de cessão de área junto aos diferentes órgãos do governo federal (antes, o produtor ficava perdido, indo e voltando aos diversos escritórios). Então, o MPA recebe toda a documentação exigida e encaminha para a Marinha do Brasil, Ana (Agência Nacional de Águas), Ibama, SPU (Secretaria do Patrimônio da União)... Ou seja, o MPA coordena e centraliza toda a comunicação destes órgãos com o produtor e assim o processo é agilizado."
Revista IPesque

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A pesca garante renda no Amazonas

Fonte: O Eco por Leilane Marinho
Imagem: Reprodução
Instituto Piagaçu-Purus



Demorou algum tempo para que os pescadores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piagaçu-Purus (RDS PP), no estado do Amazonas, acreditassem que menos pode significar mais. Na verdade, além de tempo, muita pesquisa, pois foi depois de quase sete anos de estudos e diagnósticos que foi possível chegar a uma técnica para a captura do peixe ornamental acará-disco (Symphysodon aequifasciatus, na foto), conhecido em todo mundo por sua beleza de cores e excêntrico formato, bastante procurado no mundo do aquariofilia.
“Capacitamos os pescadores e agregamos valor ao peixinho, estabelecendo critérios de captura, armazenamento, transporte e geração de renda . Com todos esses cuidado o produto ganhou qualidade”, explica o biólogo Felipe Rossoni, que desde 2005 trabalha com pesquisa no Programa de Conservação e Manejo de Recursos Pesqueiros do Instituto Piagaçu.
Atualmente o Grupo Experimental de Manejadores de Peixes Ornamentais (GEMPO), formado por dez famílias de três comunidades do Lago Ayapuá , comercializa peixes que antes custavam R$ 0,80 por até R$ 40. Agora, menos peixe capturado é igual a mais renda na comercialização. A pesca, antes desordenada, passou a ser realizada somente na época da vazante (seca amazônica), que no baixo rio Purus quase sempre acontece entre os meses de setembro e novembro. E a mortalidade que beirava até 70 em alguns casos, chegou a 0,5.
“Este tipo de abordagem – soma de conhecimentos, gestão participativa e empoderamento local das iniciativas – pode ser um grande aliado para a conservação em vários cenários amazônicos, sobretudo em Unidades de Conservação”, completa Rossoni.
Revista IPesque

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ácido graxo encontrado em peixes diminui pela metade o risco de morte súbita


Fonte: R7 com informações Agência Estado
Imagem: Reprodução
Getty Images por Thornsa

A arritmia cardíaca pode ser reduzida com o consumo de ômega-3. Um artigo publicado pela revista Circulation garante que o ácido graxo consegue evitar o problema. A arritmia cardíaca é uma perturbação que altera a frequência e os batimentos do coração. Em muitos casos ela pode até a levar à morte. Uma vez consumido regularmente, o ácido graxo encontrado no óleo de peixe diminui pela metade o risco de morte súbita causada por arritmias cardíacas.
A substância é encontrada em peixes podendo ter sua intensidade variada de peixe para peixe. O ritmo anormal do coração pode causar insuficiência cardíaca e até mesmo o derrame. A pesquisa que descobriu a importância do ácido graxo no controle da arritmia cardíaca durou 14 anos. O que os cientistas descobriram foi que o consumo de peixes como salmão- ricos em ômega 3 - diminuiu em 30 os riscos da doença.
Revista IPesque

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Sepaq promoverá duas Feiras do Pescado no dia 12/05

A Secretaria de Pesca e Aquicultura (Sepaq) definiu nesta quinta feira a realização de mais duas Feiras do Pescado atendendo à população em decorrência do Dia das Mães. As Feiras acontecerão em Belém, no Centur, e em Ananindeua, no Ginásio do Abacatão, a partir das 8 horas se estendendo até às 14 horas quando, neste horário, será encerrada a fila para o consumidor. Quem chegar depois, não terá acesso à fila, adverte a diretoria de pesca da Secretaria, Jossandra Pinheiro.
Nos dois Pontos, serão ofertados peixes, bacalhau, camarão (Tabela de preços em anexo) e caranguejo (R$1,00/unidade).
Eis a tabela dos produtos que serão ofertados:

Cheia do rio deve ser a maior da história

Fonte: Terra por Redação

Alerta divulgado nesta quarta-feira pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) aponta que o Amazonas deve enfrentar neste mês a maior cheia da história do rio Negro. A previsão é de que o nível do rio Negro ultrapasse o nível de 2009, data da maior cheia já registrada até o momento. Segundo o CPRM, a cota máxima do rio pode atingir até 30,13 m, contra 29,77 m verificados em 2009.
De acordo com o CPRM, a cheia deste ano foi provocada por precipitações acima do esperado em bacias hidrográficas de países vizinhos. O fenômeno La Niña, que provocou o resfriamento das águas do Oceano Pacífico e provocou maiores precipitações nas calhas dos rios da Amazônia, também contribuiu para a elevação do nível do rio Negro.
Revista IPesque

Fotógrafo flagra ave devorando peixe enorme em Parque da Flórida

Ave surpreende ao engolir peixe

Fonte: G1 Natureza com informações da Caters News
Imagem: Reprodução
Cartes News por Parrilla Perez



Uma biguatinga (Anhinga anhinga) foi fotografada devorando um peixe enorme no Parque Nacional de Everglades, no estado da Flórida, nos EUA. O fotógrafo Javier Parrilla Perez, de 37 anos, estava com a mulher quando registrou a cena impressionante.
"A ave parecia se esforçar para engolir o peixe. Em um determinado momento, nós pensamos que ela ia se sufocar. Mas, depois de alguns minutos, finalmente engoliu. Foi uma cena inesquecível", disse Perez.
Revista IPesque

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Secretarias de Educação participam de pesquisa sobre consumo de pescado nas Escolas


Prazo para a pesquisa do MPA na Internet agora vai até dia 31 de maio

O pescado é um alimento nobre, saudável e recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Por isso, a sua inclusão na dieta infantil deve ser estimulada.
Para que ocorra esta mudança no hábito de consumo na população brasileira, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) desenvolve uma pesquisa na Internet, desde o último dia 19 de março, com nutricionistas e responsáveis técnicos pela alimentação escolar de escolas públicas federais, estaduais e municipais.
A pesquisa irá conferir a participação do pescado na dieta das crianças e jovens da rede pública de ensino. E entender os problemas que impedem ou dificultam a oferta deste alimento durante as refeições.
Segundo o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, o objetivo do governo federal é desenvolver, após o “raio X do setor”, políticas públicas bem definidas que estimulem desde cedo os jovens a consumirem pescado. “Queremos que a escola não apenas ensine disciplinas como o português e a matemática, mas também hábitos saudáveis como o consumo de pescado, que poderão continuar por toda a vida”, destacou.

Participação

O questionário no site do Ministério da Pesca e Aquicultura já foi respondido por mais de 1.100 nutricionistas ou responsáveis pela alimentação escolar, adianta Mariana Pereira de Mello, Coordenadora Geral de Comercialização do MPA.
Segundo ela, o prazo para a entrega dos questionários foi ampliado até o próximo dia 31 de maio, para que todas as regiões do País estejam bem representadas no universo da pesquisa.
Até o momento, a maior parte dos questionários enviados é proveniente das regiões Sul e Sudeste. Os estados mais participativos, até o momento, foram Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo.
“Precisamos mobilizar ainda mais estas regiões, que concentram boa parte da população brasileira, como também incentivar fortemente as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste a manifestarem a realidade alimentar nas escolas, em benefício de todas as suas crianças”, diz Mariana Mello. Ela entende que as autoridades estaduais e municipais de educação podem mobilizar o seu corpo técnico para atender à convocação do Ministério.
O preenchimento do questionário pode ser respondido com facilidade e comodidade no endereço eletrônico www.mpa.gov.br, Pescado na Alimentação Escolar, por meio do link http://sisform.mpa.gov.br/limesurvey/.
Fonte: Site MPA



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Setor Pesqueiro marca presença na European Seafood




O Ministério da Pesca e Aquicultura, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, inaugurou o stand do Brasil na European Seafood, a maior feira mundial de oportunidades comerciais para produtos de pesca e aquicultura. É a mais importante presença brasileira nos vinte anos da história do evento. O pavilhão reservado a oito empresas do setor pesqueiro nacional contem 100 metros quadrados decorados de verde e amarelo, filmes e exposição de peixes frescos. A Seafood terminou na última sexta feira, dia 26, em Bruxelas.
“O Brasil tem uma vocação natural para alimentar o mundo, e feiras como esta não só expõem o setor no estrangeiro, como também sensibilizam os produtores dentro do Brasil”, afirmou a coordenadora Geral de Comercialização da Secretaria de Infraestrutura e Fomento, Mariana Pereira de Mello, representante do MPA no evento.
“Iniciativas como esta também servem para organizar o mercado brasileiro fornecedor, porque quanto mais profissionais formos, mais chances teremos”, disse o Embaixador brasileiro junto ao Reino da Bélgica, André Amado, no pavilhão do Brasil na tarde de ontem.
Fonte: Site MPA

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Para ONGs, Brasil perde liderança ambiental com o novo texto alterado e aprovado

Código Florestal

Fonte: BBC Brasil por Daniel Gallas
Imagem: Reprodução
BBC Brasil por AP



Em entrevista à BBC Brasil, representantes da WWF e do Greenpeace em Londres disseram que o Brasil sempre foi visto como um dos países mais ativos na promoção de ideias ambientais em fóruns internacionais, como as reuniões sobre mudanças climáticas da ONU. Mas, a aprovação do texto do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) pode provocar uma mudança nessa percepção.
O texto ainda precisa ser apreciado pela presidente Dilma Rousseff, que pode vetá-lo na íntegra ou parcialmente. Neste caso, a proposta volta para o Congresso, que pode fazer alterações ou derrubar o veto.

`Choque`

Entre os pontos mais polêmicos do parecer de Piau está a questão da anistia a produtores que desmataram florestas nas proximidades de rios.
O texto afeta os proprietários de terra que desmataram os 30 metros das Áreas de Preservação Permanente (APPs) nas margens de rios de até 10 metros de largura, segundo as normas estabelecidas em 1989. Eles ficam liberados da obrigação de recuperar totalmente a área degradada. De acordo com o texto aprovado por 274 votos a 189, os proprietários que infringiram tais regras terão de replantar apenas 15 metros.
"É um choque estarem alterando o Código Florestal que protege a floresta amazônica. Com a proximidade da Rio+20, isso bota muita pressão sobre a presidente Dilma Rousseff. Será muito difícil para ela se apresentar como defensora do ambiente", disse à BBC Brasil Sarah Shoraka, ativista especialista em florestas do Greenpeace do Reino Unido.
"Durante a campanha ela [Dilma Rousseff] havia dito que não apoiaria nenhuma legislação que aumentasse o desmatamento e que desse anistia a criminosos, mas a proposta atual faz exatamente essas duas coisas. Agora é tudo uma questão da credibilidade dela, e o quanto ela está disposta a mudar", disse.
Para a diretora de Florestas da WWF no Reino Unido, Sandra Charity, a comunidade internacional está "perplexa" com a votação da quarta-feira no Congresso brasileiro.
"O Brasil tem uma trajetória de país moderno, que sempre esteve na liderança dos compromissos ambientais tendo em vista a sua posição na Conferência de Mudanças Climáticas de Copenhague [2009]. O país sempre esteve na frente e puxando os outros países. A aprovação deste texto é um retrocesso", disse ela.
A representante da WWF ressalvou que o texto foi aprovado no Congresso, e não pela Presidência, mas que mesmo assim a medida tende a respingar na imagem do governo e do país como um todo.

`Legado de Lula`

Tanto a WWF e o Greenpeace dizem que o governo de Dilma Rousseff parece estar menos comprometido com ideias ambientalistas do que o do ex-presidente Lula.
"Nós estávamos acostumados com um Brasil que era líder no front ambiental. O ex-presidente Lula anunciou metas ambiciosas de redução de CO2 na em Copenhague", disse Shoraka.
Questionada se Dilma é menos preocupada com o ambiente do que Lula, afirmou: "Esta começando a dar essa impressão. O Código Florestal é o primeiro teste, mas se você olhar para outras tendências, como a aprovação de grandes hidrelétricas ou estradas sem os estudos de impacto ambiental corretos. É possível notar um padrão de valores ambientais se degradando no Brasil. Internacionalmente as pessoas estão de olho na Dilma agora. É o momento para ela provar que vai levar adiante o legado de Lula."
Durante as discussões do Código Florestal, Dilma deu indicações de que vai vetar os pontos mais polêmicos da nova legislação, como a chamada "anistia" ao desmatamento às margens dos rios.
As duas entidades acreditam que a votação não reflete necessariamente uma derrota do movimento ambientalista no Brasil. Para a WWF e o Greenpeace, a aprovação do texto é mais um reflexo de que o Congresso não estaria acompanhando a opinião pública.
"Vai pegar muito mal nessas grandes conferências internacionais que o Congresso brasileiro acaba de aprovar uma lei que é quase mais permissiva do que o primeiro Código Brasileiro, de 1934", disse Charity.
Revista IPesque